Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia debate segurança da informação 

Evento técnico com cerca de 75 colaboradores aborda privacidade de dados, uso consciente das redes sociais, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e publicação de dados pessoais na internet

Coordenador de TI do Heapa, Marcos Wesley fala sobre segurança da informação a colaboradores da unidade

O setor de Tecnologia e Informação do Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) promoveu, nos dias 25 e 26 de outubro, no auditório da unidade do Governo de Goiás, um treinamento com uma temática importante nos dias atuais, a segurança da informação.

O evento técnico discutiu privacidade de dados, uso consciente das redes sociais, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e publicação de dados pessoais na internet. Cerca de 75 colaboradores que participaram do treinamento entenderam a necessidade de evitar que aconteçam roubos ou vazamentos de dados pessoais dos pacientes.

Segundo o coordenador de TI, Marcos Wesley Andrade, 71,1% da população mundial está conectada, seja no computador, seja no celular. "A partir do momento que abrimos a nossa privacidade para o mundo, as nossas informações são lançadas para uma rede onde várias pessoas podem ter acesso. Tanto em casa, quanto no trabalho, o ideal é ter o mínimo de cuidado com o que compartilhamos", alertou.

Com vídeos ilustrativos e dinâmicos, o coordenador de TI mostrou,  na prática,  como funciona a segurança da informação. Desde a data de nascimento até o local da última viagem podem ser descobertos com uma simples busca na ferramenta de pesquisa. Marcos explicou também que, em um instituição de saúde, a manipulação de dados pessoais precisa ser ainda mais cuidadosa, devido aos vários tipos de golpes e ataques cibernéticos.

Crimes cibernéticos
Para o coordenador, é importante entender o quanto as pessoas estão expostas  nas  redes, sendo elas sociais ou profissionais. "O Brasil é o segundo País onde mais se recebe crimes cibernéticos, onde são utilizadas ferramentas de inteligência artificial para enganar as pessoas. Ter controle do que publicamos e da frequência dessas publicações podem ajudar a nos proteger. Portanto, vamos ter atenção ao nosso comportamento no meio digital", frisou.

Em duplas, os presentes ainda participaram de uma dinâmica onde tiveram que ativar o modo detetive e descobrir o maior número de informações de seu companheiro. A enfermeira Gabriela Fonseca, que atua no pronto-socorro adulto do Heapa, gostou muito da dinâmica e parabenizou a organização do treinamento. "Eu gostei bastante da palestra, porque me abriu os olhos em relação a segurança de dados", disse.

A também enfermeira Elidaiane Martins, vencedora da ação promovida para descobrir mais informações de sua dupla, elogiou bastante o treinamento. "A gente precisa ficar atento com essas inteligências artificiais. Essa palestra serviu de alerta para o que devemos mudar do nosso comportamento no mundo virtual", definiu.

Yasmine de Paiva Eliel (texto e foto)/IGH

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