Hospital Estadual da Mulher promove palestra sobre vínculo mãe–bebê

Esclarecimentos passados às gestantes faz parte do projeto de pré-natal de alto risco do serviço social da unidade de saúde

Nayara Moreno fala às futuras mamães sobre importância de compartilhar sentimentos com bebê

A maternidade é um caminho de magia, porém com muitos desafios. Um deles é o vínculo afetivo, que apesar de muitos acharem que, entre mãe e bebê é de imediato, não é. Na verdade, ele vai sendo construído gradativamente, desde a gestação e vai se fortalecendo por meio do comportamento e cuidados.

Para entender melhor sobre o que é e como funciona o vínculo mãe–bebê, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), dentro do projeto de pré-natal de alto risco do serviço social, abordou o assunto, nessa quarta-feira (31/8), com as gestantes que fazem acompanhamento na unidade. 

De uma forma interativa, a psicóloga Nayara Moreno discorreu sobre o assunto e alertou as futuras mamães que o bebê percebe o comportamento da genitora e associa com um tipo de hormônio. Ela destacou as atitudes que possam construir esse vínculo, como compartilhar sentimentos, conversar com o bebê, ouvir uma música, entre outros.

A psicóloga também falou que é possível a construção do vínculo na prematuridade. "Mesmo com o bebê internado na UTI neonatal, é importante essa aproximação, por meio do toque e conversa. Por isso, a unidade incentiva a visitação dos pais", pontuou.  

Dinâmica
Com o uso de barbante nas cores verde e rosa, conforme o sexo do bebê, Nayara mostrou que é impossível formar um laço com apenas uma mão, sendo necessário a ajuda da outra mão para que se faça o laço. E falou da importância do apoio do companheiro, bem como da rede da família, pois os laços afetivos são fundamentais para que o bebê cresça saudável e feliz.

Gestante de 20 semanas, Vanise Gomes é de Itapuranga e espera seu segundo filho. Faz o acompanhamento no Hemu por ser hipertensa. Ela achou a abordagem bem interessante e não sabia que o bebê fosse capaz de perceber suas emoções ainda na gestação.

Wigna Maria, de 25 semanas de gravidez, é de Goianira. Devido à diabetes, ela também faz seu pré-natal na unidade. Mesmo estando na terceira gestação, ela gostou da palestra, diz que foi enriquecedora e que aprendeu muito.

No final, Nayara ressaltou que o vínculo mãe-bebê caracteriza-se  por englobar as circunstâncias das emoções, dos sentimentos e comportamentos, e deu dicas de como desenvolver essa relação afetiva desde a gestação até os primeiros meses de nascido. A psicóloga frisou que, com todas as mudanças, situações e preocupações, ser mãe não é fácil, mas tudo pode ser administrado com uma simples palavra: Amor.

Marilane Correntino (texto e fotos)/IGH

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo