Hospital Ernestina implementa projetos de humanização
Buscando a excelência no atendimento aos seus usuários, a unidade promove ações que humanizam a assistência hospitalar
O Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), localizado na cidade de Pirenópolis vem adotando, cada vez mais, projetos a fim de promover a humanização da assistência à saúde. Desde julho, o hospital implantou pelo menos cinco novos projetos, voltados para o bem-estar não apenas de seus usuários, mas também de seus colaboradores. A gestora de humanização do HEELJ, Helga Jaime, fala sobre a relevância da implantação de projetos na unidade. “Consideramos extremamente importante que o usuário e os colaboradores se enxerguem como seres humanos únicos e complexos, que merecem ser tratados com respeito e dedicação”, afirma.
A primeira iniciativa implantada foi a Feira Mistura de Tudo, dedicada aos trabalhadores, que acontece agora uma vez por mês. Idealizada por Helga, a feira é composta exclusivamente pelos colaboradores da unidade, que podem expor seus produtos para venda aberta à comunidade. A ação visa estimular a criatividade, bem como proporcionar uma renda alternativa a estes funcionários.
O Hospital Ernestina inaugurou também projetos de entretenimento educativo aos seus usuários. É o caso do Projeto de Educação Continuada, iniciado em agosto, em que um profissional da equipe multidisciplinar da unidade apresenta, semanalmente, um vídeo referente ao seu processo de trabalho, fornecendo informações sobre suas atividades. O vídeo veiculado é sempre educacional, apresentando o conteúdo de forma simples e lúdica.
O Projeto Cinema nas Enfermarias possui, idem, caráter educativo. Essa inciativa tem o enfoque terapêutico de minimizar o estresse da internação, melhorar a rotina dos pacientes e contribuir com a qualidade de vida dentro do hospital, através da veiculação de filmes com histórias leves e animadas. O intuito é reproduzir uma temática que possa auxiliar na autoestima de todos.
Além destes, foi introduzida no HEELJ a Comissão da Alegria, responsável por divertir os pacientes e trabalhadores semanalmente. Composto por voluntários da comunidade, o grupo está encarregado de conversar, tocar violão, cantar, contar histórias e distribuir lápis de cera, tinta e papel para os enfermos. Helga Jaime afirma que as ações instauradas obtiveram sucesso. “É gratificante perceber a aceitação destes projetos, o que significa que temos resultados positivos quanto ao processo humanização que possibilita compartilhamento de vivências entre os usuários”, comenta a gestora.
Fonte: HEELJ