HMI realiza capacitação interna sobre Método Canguru

Unidade da SES-GO utiliza abordagem peculiar no tratamento e acompanhamento de bebês prematuros, com abordagem humanizada e segura

O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) proporcionou, entre os dias 15 e 19 de julho, a capacitação de multiprofissionais “Como preconiza o Método Canguru”. Referência no Método Canguru, a unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) utiliza abordagem terapêutica peculiar no tratamento e acompanhamento de bebês prematuros, promovendo abordagem humanizada e segura. O curso realizado na sala do terceiro turno da unidade, nos períodos matutino e noturno, teve como objetivo atualizar os profissionais que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin).

Durante o treinamento, as enfermeiras Lílian Jerônimo e Lívia Roberta, coordenadoras da Utin e Ucin, respectivamente, explicaram a melhor maneira para a troca de fraldas: o bebê deve ser colocado de lado, assim, não precisa levantar as pernas. A pesagem é outro processo delicado, quando se desinfecta a balança e pesa o bebê enrolado em um pano, que deve ser pesado antes, separadamente.

Outros assuntos relembrados foram o banho – onde a temperatura da água deve ser de 34º à 34,5º –, colocar o bebê na água ainda enrolado e só depois ir descobrindo o recém-nascido. Os prematuros só devem ser higienizados na incubadora de acordo com a estabilidade do bebê. Outro detalhe abordado foi sobre a fixação adequada da sonda, quando é preciso tomar cuidado ao colocar a bolinha na parte óssea do rosto, para que o bebê possa sugar e evitar problemas de sucção posteriormente.

Lilian fez questão de lembrar a todos de que mesmo um bebê em UTI Neonatal interage com seus pais, e que é muito importante essa troca afetiva. “Temos que convidar os pais para que participem dos cuidados dispensados ao bebê. Eles podem ajudar na troca de fraldas, na higiene, e assim ficará mais fácil de lidar com o bebê quando ele receber alta”, explicou a coordenadora da Utin.

As fisioterapeutas Mariane de Ávila Maciel e Terezinha Pereira participaram do treinamento e gostaram das orientações. “É importante adquirir mais conhecimento, até para poder orientar e auxiliar a equipe”, pontuou Mariane.

 

Marilane Correntino, do IGH

 

 

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