HMI promove curso sobre manejo clínico de Influenza

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), da SES-GO – Governo de Goiás, promoveu ontem, 24 de abril (terça-feira), curso sobre os procedimentos corretos para manejo clínico no tratamento de pacientes com suspeita ou com caso confirmado de Influenza. Ministrada pela infectologista da CCIH do hospital, Cláudia Rodrigues, a aula contou com a presença de 60 profissionais assistenciais da unidade.

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), da SES-GO – Governo de Goiás, promoveu ontem, 24 de abril (terça-feira), curso sobre os procedimentos corretos para manejo clínico no tratamento de pacientes com suspeita ou com caso confirmado de Influenza. Ministrada pela infectologista da CCIH do hospital, Cláudia Rodrigues, a aula contou com a presença de 60 profissionais assistenciais da unidade.

A médica deu início à capacitação detalhando sobre os tipos da doença e seus subtipos. “A Influenza é uma doença sazonal, de ocorrência anual. Porém, aqui em Goiás, o seu surgimento sempre se deu antes do outono e inverno, época comum em outras regiões do Brasil”, contou. Ainda de acordo com ela, a doença possui três tipos: A, que se hospeda em humanos, suínos, equinos, aves e mamíferos marinhos; B, que se manifestam apenas em humanos; e o tipo C, que apresenta leves doenças também em humanos. “Durante esses primeiros meses de 2018, dos vírus circulantes da doença, 46,8% eram de Influenza A e 53,2% do tipo B, segundo a Organização Mundial de Saúde”, esclareceu.

A diferença entre síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave foi outro ponto discutido durante o curso. “É preciso saber as principais diferenças entre essas duas síndromes para não causar uma dor de cabeça ainda maior no ambiente hospitalar. Pois, quase sempre, o paciente que está ali sob o protocolo de Influenza está com algo muito mais simples do que se imagina. A investigação precisa ser bem detalhada”, enfatizou. O modo e o período de transmissão da doença, tipos de exames solicitados e o manejo clínico em ambas as situações também foram apresentadas.

Segundo a pediatra do Banco de Leite Humano (BLH) do HMI, Eliane Fonseca, “é importante fazer um diagnóstico minucioso para não haver erros, uma vez que é por meio do conhecimento que situações como diagnóstico e tratamento de forma equivocada podem ser evitadas”, ponderou. A palestra foi finalizada com informações sobre tratamento e formas de evitar a disseminação do vírus, por meio da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e higienização das mãos, que o método mais seguro, segundo a infectologista.

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