HMI promove ação educativa sobre a hanseníase
Objetivo da ação foi promover conscientização sobre o tema. Doença ainda configura um problema de saúde pública no Brasil
Para chamar a atenção sobre a campanha “Janeiro Roxo”, que destaca a importância da conscientização sobre a hanseníase, o Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), unidade de saúde do Governo de Goiás, promoveu uma ação educativa, na sexta-feira (29/02), destinada aos trabalhadores da saúde do local.
A iniciativa foi da equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) do Materno, que percorreu todos os setores da unidade. Durante a visita, os técnicos alertaram e conscientizaram as equipes para o diagnóstico precoce da hanseníase, bem como os sintomas e prevenção. Também entregaram um mimo e um cartão com informações sobre a doença.
“Só tenho que agradecer a equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica que sempre nos presenteia com informações importantes em relação às campanhas de saúde e nos mantém atualizados sobre essas doenças. Assim, nos tornamos multiplicadores da informação”, disse a coordenadora de enfermagem da clínica pediátrica, Thays Cambotta.
“Essa ação é de grande importância para conhecermos melhor a doença e evitar os mitos e preconceitos sobre a hanseníase, o que prejudica a prevenção e tratamento da enfermidade”, destacou a trabalhadora do HMI, Franciois de Paula.
“A iniciativa demonstrou a atenção da unidade com suas equipes, ampliando o conhecimento da hanseníase e estimulando o auto cuidado”, pontuou o médico coordenador do Núcleo Interno de Regulação, Assuero Seixas.
“Nosso objetivo é disseminar informações sobre os sinais e sintomas da hanseníase e buscar atingir o maior número de pessoas. Afinal, o problema tem cura e o conhecimento é fundamental para um diagnóstico precoce, tratamento adequado e, principalmente, interromper a transmissão da doença”, salientou a coordenadora do NVEH, Wanda Lopes.
A doença
A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. Sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada e apresenta múltiplas manifestações clínicas, exteriorizadas, principalmente, por lesões dos nervos periféricos e cutâneas com alteração de sensibilidade. A doença é transmitida por meio das vias respiratórias; tosse e espirro.
A hanseníase é conhecida como uma das doenças mais antigas da humanidade. O Brasil é o segundo país com mais casos da doença no mundo, ficando atrás somente da Índia. Por ano, são registrados cerca de 30 mil novos casos, fazendo com que o mal ainda seja um problema grave de saúde pública.
Marilane Correntino/IGH
Foto: Divulgação/IGH