HGG realiza prática clínica sobre contraceptivo de longa duração

Serviço de Ginecologia promoveu treinamento sobre inserção de sistema intrauterino liberador de levonorgestrel

O Serviço de Ginecologia do Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG promoveu na última quarta-feira, 10 de outubro, prática clínica com treinamento de inserção de sistema intrauterino liberador de levonorgestrel– DIU Mirena. O objetivo da atividade foi a atualização e capacitação em planejamento familiar. Participaram do treinamento residentes da ginecologia e obstetrícia, preceptores do programa de residência médica da área, mastologia e multiprofissionais. O treinamento foi ministrado pelo médico ginecologista e obstetra Marco Aurélio Albernaz, que é coordenador da Corem do Hospital Materno Infantil.

O chefe do serviço, Ricardo Mendonça Lucas, explicou que este tipo de treinamento é de extrema importância para o residente de ginecologia e obstetrícia porque reflete na prática clínica, além de ser uma oportunidade de apresentar o hospital à população. “O HGG é referência em Goiás e sempre sai na frente com novas tecnologias e é o primeiro a fazer esse tipo de inserção no Sistema Único de Saúde (SUS), que é uma tendência mundial”, destacou.

De acordo com Ricardo, algumas das pacientes escolhidas para a inserção já eram atendidas no ambulatório do HGG e outras foram selecionadas por preceptores. Essas pacientes já estavam em transcurso de tratamento, mas com algumas falhas. “Alguns problemas clínicos são muito bem resolvidos com esse tipo de dispositivo. O uso de contracepção de longa duração, os LARCs, é uma tendência no mundo todo e oferecem, além da contracepção segura – com índices muito superiores à vasectomia ou laqueadura -, secundariamente diversos benefícios para as pacientes, como por exemplo, menor ou até mesmo interrupção do sangramento menstrual. Para algumas patologias e pacientes agrega um benefício extra”, explicou.

A residente Polyana Siqueira Santos participou do curso e ressaltou que a prática clínica é fundamental para que o profissional chegue ao mercado devidamente preparado. “Como residentes R1 e R2, temos a oportunidade de participar somente da parte teórica deste curso, ouvindo as palestras e discussões. Agora, como R3, temos a oportunidade de atuar, praticar a inserção e entender sobre o modelo e seu funcionamento. Há também uma vantagem, já que no SUS não temos contato com e esse dispositivo, apenas com o de cobre e, por isso, precisamos ter esse aprendizado, porque estamos saindo da residência e vamos para o mercado, em que faremos esse tipo de atendimento”, ressaltou.

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