HGG promove roda de conversa sobre assédio moral e sexual no trabalho 

Psicólogas do Sesmt da unidade do Governo de Goiás realizam diálogos, de forma itinerante, sobre atos como repetição deliberada de gestos, palavras (orais ou escritas) e/ou comportamentos que expõem a situações humilhantes e constrangedoras

Psicóloga Maria Izídio e colaboradores do HGG com quem manteve diálogos sobre assédio

O assédio moral consiste na repetição deliberada de gestos, palavras (orais ou escritas) e/ou comportamentos que expõem a situações humilhantes e constrangedoras. Essa é a definição proposta pela cartilha elaborada pelo Senado Federal. Para dialogar sobre o assunto, as psicólogas do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt), Thais Amanda Rodrigues Manso e Maria Izídio, realizam ação itinerante com colaboradores do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). Dois encontros já foram realizados, nos dias 26 de outubro e 16 de novembro.

Durante a conversa, são demonstrados alguns exemplos que podem acontecer no dia a dia e que são considerados assédio. “A campanha pretende reforçar a importância de estar atento, manter a postura profissional e principalmente denunciar casos ocorridos na instituição. Muitas vezes cria-se uma ‘cortina do silêncio’ por medo de repressão ou julgamentos, e isso colabora para que o assédio continue e atinja outras pessoas”, explicou a psicóloga Maria Izídio.

Para a psicóloga Thais Amanda, o debate é importante para fortalecer as relações no trabalho, gerando um ambiente saudável. “O assédio moral pode soar como subjetivo, difícil de ser identificado, por isso os exemplos ajudam na distinção. Quando todos estão por dentro, é mais fácil notificar e tomar as devidas providências. Esse ainda é um tema desconfortável, mas vem ganhando espaço de discussão e canais de denúncias funcionais.”

Gabriela Mendes Barbosa é auxiliar administrativo da Farmácia do HGG e comentou que é muito importante saber as diferenças e características entre o assédio sexual e moral. “Eu tenho certeza que muitos sabem, mas não profundamente. As duas psicólogas sempre tratam esses temas com uma abordagem segura, que colabora para a conscientização de todos", relatou.

"Você acha que é importante também, porque às vezes não está acontecendo com a gente, mas a gente está vendo acontecendo com um colega. Caso aconteça, sei como lidar, sei o que fazer, como procurar ajuda e fazer uma denúncia, que pode ser anônima”, acrescentou.

Nayane Gama do Nascimento (texto e foto)/Idtech

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