HGG passa a ser referência em transplante renal

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, lançou, em solenidade nesta sexta-feira, 17 de março, no auditório do HGG, o Serviço Estadual de Transplantes Renais, que prevê o aumento de pelo menos 70% na quantidade de transplantes realizados em Goiás. Com a medida, o Hospital Alberto Rassi (HGG) passa a ser unidade de referência estadual na realização de transplantes renais.

O aporte, no valor mensal de R$ 300 mil, será direcionado à aquisição de material, equipamentos fundamentais para realização dos transplantes e contratação de equipe de especialistas na área. A evento contou com a presença de representantes do Idtech, da diretoria do HGG e de profissionais da SES-GO, entre os quais componentes da Central de Transplantes. Em pronunciamento, Leonardo Vilela destacou que o HGG é dotado de infraestrutura e equipe de profissionais altamente especializada, o que o avaliza o serviço para ser uma unidade de referência em transplantes renais.

Além disso, Leonardo disse que o HGG tem o certificado nível 2 concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), o que atesta a qualidade do trabalho oferecido à população. Com a implantação do Serviço Estadual de Transplantes Renais, a SES-GO pretende realizar neste ano pelo menos 60 procedimentos a mais do total realizado no ano passado. Só em março, 6 pessoas já foram contempladas com o transplante renal. Em 2016 foram efetivados 84 procedimentos desta natureza, enquanto em 2015 foram feitos 85.

Números: Dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos mostram que em Goiás existem 3.579 pacientes em diálise (nome que se dá a qualquer procedimento que promova a filtragem do sangue) . Destes, 84% são usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, 232 pessoas estão na fila por um transplante renal. Os transplantes renais podem acorrer, também, entre vivos.

O diretor-técnico do HGG, Rafael Nakamura, assinalou que o avanço na realização de transplantes de rins vai melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de insuficiência renal e que têm de fazer a hemodiálise três vezes por semana.

A realização de transplantes, conforme o diretor técnico, também proporciona economia ao Estado, tendo em vista que as sessões de hemodiálise têm custo elevado.

Existe a expectativa de futuramente o HGG realizar, também, transplantes de fígado e de pâncreas.

 

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