HGG passa a realizar exame inédito na rede pública estadual

Com recursos do Governo de Goiás em novo mamógrafo e treinamento de técnicos e residentes, hospital oferece serviços de agulhamento de mama por estereotaxia e biópsia percutânea

Com novo mamógrafo, HGG realiza exame que antes só seria possível na rede particular em Goiás

Com investimento do Governo de Goiás em um novo mamógrafo com sistema de estereotaxia acoplado, o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG se torna a primeira unidade da rede pública estadual de saúde a oferecer os serviços de agulhamento de mama por estereotaxia e biópsia percutânea. 

Técnicos e residentes em mastologia da unidade do Governo de Goiás passaram por treinamento em fevereiro para utilizarem o equipamento, que tem tecnologia digital e faz com que a radiação seja capturada por detectores que transmitem as imagens diretamente para um computador de alta definição, facilitando o diagnóstico e detectando tumores menores, muitas vezes imperceptíveis nos mamógrafos analógicos.
 
O mastologista do HGG Rogério Bizinoto explica que algumas microlesões calcificadas só são identificadas pela mamografia e, após sua identificação, entra a realização do agulhamento por estereotaxia e a biópsia percutânea. 

“Existe um método que é a localização de onde está essa lesão para que a gente possa fazer uma biópsia percutânea, que é retirar fragmentos da área da lesão com o equipamento específico, ou uma marcação com fio de onde está a lesão para que ela seja retirada cirurgicamente. Quando nós fazemos a marcação com fio, isso é chamado de agulhamento. E o agulhamento por estereotaxia é aquele que é feito na mamografia.”
 
Antes, diz ele, as pacientes deveriam procurar os procedimentos na iniciativa privada para só depois voltar a ter o atendimento. “Isso vai ajudar demais, porque, anteriormente, quando a gente tinha essas lesões não palpáveis, não tínhamos pelo SUS nenhum equipamento que conseguisse fazer esse tipo de localização, de marcação de agulhamento. A paciente tinha que procurar isso na rede privada para fazer o agulhamento e a gente fazer a cirurgia no HGG”, lembra Rogério. 

“Isso é ruim, porque esse é um procedimento de alto custo e as pacientes demoravam a conseguir os recursos para fazer isso. Quando ele tiver prontamente ativo e a gente puder utilizar ele de maneira plena, vai ser uma grande aquisição para gente da mastologia e do HGG como um todo”, acrescenta o mastologista do HGG.
 
Pablo Santos (texto e foto)/Idtech

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