HGG inicia uso de laser como recurso terapêutico na fonoaudiologia

Procedimento é realizado com bandagem, para potencializar efeitos como regeneração de tecidos, cicatrização de feridas e redução de fadiga muscular, entre outros

Divina Rosenei, primeira paciente a passar pelo procedimento no HGG: "É Deus cuidando de mim"

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) iniciou o procedimento de laserterapia como recurso na fonoaudiologia. O procedimento é uma tecnologia a laser que tem a finalidade de potencializar a atividade celular por meio da aplicação de luz a um sistema biológico, estimulando os processos que aumentam o metabolismo celular e produz efeitos como analgesia, regeneração de tecidos e cicatrização de feridas, redução de fadiga muscular, entre outros.

O novo método vai contribuirá de modo significativo para tratamentos de reabilitação da paralisia facial, disfagia e xerostomia, entre outros. A primeira paciente a utilizar o recurso na unidade de saúde do Governo de Goiás, Divina Rosenei de Oliveira, 48 anos, se recupera de uma paralisia facial causada por um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

De acordo com a fonoaudióloga, Mariela Vidal, o resultado obtido na paciente está sendo muito satisfatório. “O laser é utilizado como uma forma de potencializar a terapia. Uma melhora significativa foi obtida nesta primeira paciente, com apenas três sessões realizadas”, pontua.

Mariela explica que também está sendo feito, com o laser, o procedimento de aplicação de bandagem elástica. “A bandagem é a próxima etapa. Primeiro a musculatura e a inervação é estimulada com o laser e, em seguida, a bandagem é aplicada para alcançar a melhor resposta do organismo”, conclui.

Divina Rosenei ficou muito feliz ao saber que era a primeira paciente a passar pelo procedimento no HGG. “Me sinto privilegiada por ser a primeira. É Deus cuidando de mim, nos mínimos detalhes. Eu não conseguia sorrir, agora eu posso rir à vontade, posso tirar foto sorrindo, sem ficar com os olhos fechados, e isso é muito bom. Estou achando o tratamento muito bom e notando a melhora”, conta.

A fonoaudióloga destaca que agora, com a implantação do serviço, o HGG proporciona um tratamento não invasivo e de baixo custo. Ela cita o exemplo da disfagia, em que o resultado da terapia utilizando laser é mais rápido, eficaz e reduz custos. “A resposta do atendimento com o uso do laser será ainda mais rápida, quando comparado ao tratamento tradicional. Por meio dele é possível prevenir a ocorrência de broncoaspiração e com isso reduzir o uso de medicações e até mesmo o tempo de internação do paciente”, salienta Mariela.

Ana Luiz Carvalho (texto e foto)/Idtech

 

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