Medida reduz o risco de infecções cruzadas e hospitalares e oferece mais conforto para os colaboradores da unidade do Governo de Goiás

O Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG adotou o uso de unissex para seus profissionais que atuam no atendimento de paciente. A diretora de enfermagem, Natálie Alves, explica que a decisão segue os preceitos da NR 32. "Essa adequação propicia maior segurança aos colaboradores e redução do risco de infecções hospitalares, uma vez que não deixarão o local de trabalho com a vestimenta e todos os conjuntos de unissex serão higienizados na lavanderia do hospital", afirma.

Com a nova orientação, os colaboradores da unidade do Governo de Goiás deverão chegar ao hospital, registrar o ponto, retirar um conjunto de unissex limpo e embalado em sala específica e adaptada para o seu armazenamento, e se dirigir ao vestiário para troca de roupa. Ao final do expediente, o profissional volta ao vestiário, despreza o unissex para que seja destinado à lavanderia da unidade. 

Para implantação dos vestiários, foram realizadas obras de adequação e reforma na sala de armazenamento dos vestuários, além da confecção dos unissex. O investimento realizado foi de aproximadamente R$ 329 mil.

Identificação
Para facilitar a identificação dos profissionais, os unissex foram divididos em cores por categorias. Por exemplo, enfermeiros usarão vermelho; os técnicos de enfermagem, laranja;  os condutores, cinza; a equipe médica, verde; a equipe multidisciplinar, vinho; equipes do centro cirúrgico e centro de terapia intensiva, azul; e a equipe das recepções de atendimento aos pacientes, bege. 

"O uso do unissex dentro do hospital passa a ser obrigatório para todos os colaboradores da unidade que prestam atendimento ao paciente hospitalizado ou ambulatorial", avisa Alessandro Purcino, diretor-administrativo do HGG. Com a medida, 1.001 profissionais passarão a utilizar unissex e 164 vão adotar o uso de uniformes nos setores gerência de pessoal, escritório da qualidade, tecnologia da informação, recepções administrativas, manutenção, ouvidoria e motoristas.

Para a técnica de enfermagem Maria Aparecida Barbosa, a novidade chegou agradando a ela e todos os colegas. "Além de proporcionar mais segurança para nós e para o paciente, uma vez que teremos um uniforme para usar apenas dentro do hospital, sem risco de contaminação na rua, também vamos evitar levar contaminação para dentro das nossas casas", destaca.

Kevyta Vieira, que trabalha na recepção AMA, também aprovou o uso do unissex. "Foi uma decisão muito acertada, as peças são muito confortáveis, e ter um uniforme diminui nossos gastos com roupas", diz.

Thalita Braga (texto e fotos)/Idtech