Hetrin realiza ação alusiva à campanha sobre Agosto Lilás

Ação promovida pela unidade de saúde estadual em Trinde tem como objetivo conscientiza população sobre o fim da violência contra a mulher

Delegada titular da Deam em Trindade, Cássia Fernanda fala sobre violência contra mulher

O Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin) realizou, nesta semana, uma ação em prol da campanha Agosto Lilás, que conscientiza e promove iniciativas pelo fim da violência contra mulher.  

A iniciativa da unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed) contou com palestra da titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) do município, Cássia Fernanda S. Borges.

A delegada falou sobre a importância da Lei Maria da Penha, das diferentes formas de violência doméstica que a lei abrange e as medidas protetivas cabíveis para a preservação e defesa das vítimas. De acordo com Cássia Fernanda, o trabalho conjunto entre trabalhadores da saúde e da área policial é indispensável.

“Quando uma mulher chega apresentando lesões e padrões que alertem a equipe de saúde, é importante entrar em contato com a Deam porque casos assim não dependem da vítima para serem investigados”, afirma.

Dados do Governo Federal mostram que o Brasil teve mais de 31 mil denúncias de violência contra a mulher no primeiro semestre de 2022. Os números reforçam a necessidade de promover ações e campanhas para incentivar a população no combate à violência contra o sexo feminino.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo pelos números 180 ou 100 ou Delegacia de Defesa da Mulher mais próxima.

Agosto Lilás
A Campanha Agosto Lilás foi criada como parte da luta representada pela Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, para combater e inibir os casos de violência doméstica no Brasil.

A campanha nasceu com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, incentivando as denúncias de agressão, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais e patrimoniais.

A violência contra a mulher é entendida como problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, houve um aumento de 3,3% na taxa de registros de ameaça e crescimento 0,6% na taxa de lesões corporais dolosas em contexto de violência doméstica entre 2020 e 2021.

Camila Braunas (texto) e Isabela Maione (foto)/Imed

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