Hemu reforça práticas para segurança no circuito do medicamento

Capacitação volta aos profissionais do Hospital Estadual da Mulher que atuam na assistência aborda sobre os medicamentos potencialmente perigosos

Profissionais do Hemu reforçam conhecimento sobre manuseio seguro de medicamentos de alta vigilância

Os medicamentos potencialmente perigosos – chamados de alta vigilância – são aqueles que requerem atenção especial, pois apresentam risco maior de provocar danos severos aos pacientes, se utilizados incorretamente, podendo levar até a morte. No intuito de reforçar a segurança do paciente, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu) realiza, de terça a quinta-feira (27 a 29/12), um treinamento voltado para os profissionais da assistência.

A capacitação aplicada pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) e pela farmácia da unidade, tem como objetivo informar os profissionais sobre a importância no uso e manuseio seguro dos medicamentos de alta vigilância, além de divulgar a lista desses fármacos, para redução de erros.  

Com o tema Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) ou de Alta Vigilância e Lasa, o treinamento é ministrado pela farmacêutica clínica Vanessa de Holanda. Segundo ela, os erros que envolvem a administração dos MPP são mais complexos e graves em ambiente hospitalar se comparado ao ambulatorial, especialmente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

A especialista explicou sobre os medicamentos de alto risco, medicamentos look-alike e sound-alike (Lasa) com aparência ou nomes parecidos, e medicamentos com dosagens diferentes. Também foi falado sobre as barreiras de segurança utilizadas para identificar e minimizar os erros. 

Para chamar a atenção dos colaboradores em relação a alguns nomes que fazem parte da lista de MPP, Vanessa apresentou os medicamentos, de forma lúdica, com uma pitada de humor, em que as drogas foram "presas" por prometerem uma coisa e causarem danos ao paciente, por má administração.

Atenção redobrada
Alguns medicamentos foram expostos para ajudar no treinamento. A farmacêutica alertou para uma atenção redobrada nos processos de armazenamento, na prescrição, na dispensação e na administração dos remédios. “É preciso estar cada vez mais bem informado para lidar com o manuseio, o preparo e aplicação dessas medicações, a fim de garantir a segurança do paciente, além da checagem redobrada”, destacou.

Vale lembrar que, no Hemu, as drogas são etiquetadas por cores, visando à prevenção de erros e melhor segurança. Os medicamentos de alto risco são etiquetados na cor vermelha; os antimicrobianos, na verde; e os psicotrópicos, na cor rosa.

“Quanto mais investimos na capacitação de nossos profissionais, eles se tornam mais preparados e bem informados, melhorando a assistência e, consequentemente, a segurança dos pacientes. Para que nenhum profissional fique de fora, o treinamento tem duração de três dias, abrangendo os turnos diurno e noturno. Ao final de cada aula, é aplicada uma avaliação”, destacou a enfermeira Lílian Fernandes, coordenadora do NQSP.

Marilane Correntino (texto e fotos)/IGH

 

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