De forma lúdica, profissionais são orientados a não usar acessórios no ambiente hospitalar e a evitar contaminação

O uso de acessórios ou adereços no ambiente hospitalar pode comprometer a saúde do paciente, caso estejam contaminados com bactérias ou vírus. Para alertar aos colaboradores sobre o risco de infecção, o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), por meio do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), realizou nos dias 9 e 10 de outubro a campanha educativa Adorno Zero.

A campanha esclareceu os profissionais sobre as determinações da Norma Regulamentadora nº 32 (NR-32). Essa norma determina que os servidores  não usem pulseiras, brincos, anéis, alianças, relógios de pulso, colares, broches ou crachás pendurados com cordão. A NR-32 define de forma específica essa questão sobre a segurança e a saúde do trabalhador dos serviços de saúde.

Para conscientizar os profissionais da unidade, uma equipe formada por servidores do Sesmt e da Cipa realizou blitz educativa nos setores, de forma lúdica e divertida, tendo a personagem de Carmen Miranda à frente da campanha.  Durante a blitz também foram prestados esclarecimentos quanto ao uso de sapato fechado e sobre a questão do cabelo solto, que é proibido para os setores assistenciais (enfermagem).

"Achei bem interessante como o assunto foi abordado. É necessário que todos se conscientizem de que no ambiente de trabalho os adornos não são necessários", pontuou o assistente administrativo Paulo Henrique. "Foi criativo, tratou o assunto de forma leve e divertida. A Carmen Miranda chamou a atenção", avaliou a colaboradora da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais, Kelly Nazário.

Segundo o engenheiro de segurança do trabalho, Marcus Vinícius Freitas, essa ação é de extrema importância. “É preciso que todos se conscientizem sobre as normas da NR-32, pois trata da segurança e da saúde do trabalhador no ambiente hospitalar”, afirma o engenheiro.

Marilane Correntino  (texto e fotos) / IGH –