Hemocentro realiza ações pelo Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho

Atividades são propostas executadas pelos membros da Cipa, em parceira com o SESMT da unidade do Governo de Goiás na capital

Profissionais do Hemocentro realizam intervenção artística com trabalhadores em obra na unidade

O Hemocentro Coordenador Professor Nion Albernaz, em Goiânia, foi palco de uma série de ações de conscientização em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, celebrado no dia 27 de julho. As atividades foram realizadas pelos membros da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes, em parceria com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), também da unidade do Governo de Goiás.

Entre os trabalhos, figuraram uma intervenção educativa, no dia 24 de julho, que passou pelas alas do Hemocentro, com uma paródia, de composição de um dos biomédicos da unidade, Thiago Moura, que também é cantor e compositor; e uma blitz utilizando plaquinhas e alertando sobre diversos temas ligados aos acidentes de trabalho, no dia 27.

Na primeira intervenção artística, realizada no dia 24, a paródia "Sai, coronavírus" foi interpretada em canto coral pelos membros da Cipa que, enquanto se apresentavam, espalhavam tinta fluorescente nos colegas de trabalho. Invisível a olho nu, a tinta representava a contaminação pelo novo coronavírus, que foi demonstrada ao final da intervenção, com o uso de uma lanterna de luz negra, surpreendendo a todos pelo "contágio". 

No dia 27, uma nova intervenção foi realizada, dessa vez com o uso de plaquinhas informativas, em ritmo de festa pelos departamentos. Na ocasião, os colaboradores eram convidados a refletir sobre o cotidiano de trabalho dentro da unidade de saúde e sobre as medidas preventivas a acidentes de trabalho, entre elas, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Para a ação, outra paródia foi composta, dessa vez, em ritmo de funk: "Eu só quero é ser feliz, trabalhar com segurança e usar os EPIs…"

Riscos de acidentes
Durante as intervenções artísticas, a enfermeira e presidente da atual gestão da Cipa, Maria de Fátima Delfino, orientava os colaboradores sobre os riscos em não se cuidar, especialmente na unidade de saúde. "Toda atividade profissional, por mais simples que seja, pode oferecer riscos de acidentes. Nossa intenção hoje é chamar a atenção de todos para movimentos simples, mas que fazem a diferença, como quando tocamos a máscara que está no nosso rosto, quando pegamos e repassamos objetos para os colegas”, alertou. 

“Tudo isso pode levar contaminação ao outro ou mesmo nos contaminar sem que sequer percebamos. Com ações de conscientização como essa, com certeza, teremos uma redução ainda maior no índice de afastamentos por acidentes de trabalho, índice que aqui no Hemocentro já é baixíssimo, mas que não custa reforçar", enfatizou a enfermeira para a equipe.

De acordo com a diretora-geral da instituição, Denyse Goulart, o trabalho tem sido feito visando a qualidade e bem-estar dos colaboradores, com foco na segurança no ambiente de trabalho, tanto para quem atua na instituição quanto para quem utiliza os serviços, como doadores, pacientes, acompanhantes e, num segundo momento, os receptores do sangue distribuído pelo Hemocentro. 

"O envolvimento dos colaboradores na definição de ações de segurança no trabalho é fundamental para criar uma cultura de segurança dentro da instituição. Ao fazer essa integração por meio dessas intervenções lúdicas entre os profissionais, nós conseguimos elencar e identificar aspectos importantes da rotina de trabalho e, com isso, ter uma adesão maior às medidas preventivas adotadas por toda a Hemorrede", comenta Denyse.

A temática das intervenções artísticas foi direcionada à contaminação pelo novo coronavírus, num contexto de prevenção, mas também sobre todos os possíveis acidentes que podem acontecer dentro do ambiente de trabalho.

 

Lucas Dellamare (texto e fotos)/Idtech
 

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