Com o tema Política de Humanização, o encontro foi guiado pela coordenação da Comissão de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO)

O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) promoveu, na quinta-feira (12/1), o primeiro encontro oficial entre sua Coordenação Interna de Humanização e a Coordenação de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).  

Com o tema Política Nacional de Humanização (PNH), o encontro foi conduzido pela coordenadora da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Salete Batista Paulino. 

A comissão da unidade de saúde do Governo de Goiás foi criada com representantes de todos os setores, administrativo e assistencial. “A humanização perpassa por toda a unidades de saúde, seja no acolhimento aos usuários SUS, como também pelos profissionais de saúde. A política de humanização é transversal. Aproximar a atenção da gestão é outro princípio da PNH”, justifica Salete.

Ela lembra que a implantação dessas comissões nos hospitais estaduais de Goiás segue as diretrizes estabelecidas pelo Governo de Goiás, que tem a intenção de fortalecer ainda mais a humanização nas unidades de saúde da rede.

Salete enfatizou ainda que que a humanização vai muito  além de um atendimento carinhoso. “PNH é uma ferramenta de gestão que contempla princípios, métodos, diretrizes e dispositivos”, ressaltou. 

E destacou ainda o fortalecimento das redes de atenção, atenção básica, cogestão e o protagonismo dos profissionais de saúde, dentre outros.

As reuniões entre as comissões vão ser realizadas semanalmente, com o intuito de produzir uma saúde forte e acolhedora. “A conquista do processo de humanização só é possível a partir da transformação da cultura institucional, que passa a incluir e valorizar os aspectos subjetivos, históricos e socioculturais de usuários e profissionais, melhorando as condições de trabalho e a qualidade do atendimento”, disse Salete.

A coordenadora deixou um recado aos presentes, no encerramento do encontro: “Devemos lembrar que o paciente é sempre o amor de outra pessoa. Precisamos olhar os outros como gostaríamos que fôssemos cuidados.”

Yasmine de Paiva (texto e foto)/IGH