Campanha da unidade do Governo de Goiás com título de Hospital Amigo da Criança enaltece os benefícios do aleitamento materno no desenvolvimento tanto da mãe quanto do bebê

Você sabia que a cor dourada está associada ao Sol, à abundância e ao poder? Além disso, ela também está relacionada com os grandes ideais, a sabedoria e os conhecimentos. Há quem acredite que o dourado revitaliza a mente, afastando sentimentos ruins e equilibrando os pensamentos. Não é a toa que utilizamos essa cor para definir os mais altos padrões de qualidade.

E é fazendo essa ligação com a cor que o mês de agosto também é conhecido como Agosto Dourado, lembrado pela campanha em prol do aleitamento materno, incentivando a sociedade à amamentação. Por ser a primeira unidade de saúde de Goiás a receber e sustentar o título de Hospital Amigo da Criança, desde 1999, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), promoveu nos dias 3 e 4 de agosto (quinta e sexta-feira), palestras e atividades em alusão ao tema.

A fonoaudióloga Marilene Bueno e a assistente social Lourdes Maria de Paula, com o apoio da diretoria, falaram às gestantes e puérperas da unidade sobre a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida do bebê. “A cor dourada dessa campanha lembra o padrão ouro de qualidade do leite materno, o alimento mais completo para o desenvolvimento dos bebês. Isso significa que, até os seis meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento, seja chá, suco, água ou outro tipo de leite”, lembrou Marilene.

Os benefícios da amamentação, a importância de uma rede de apoio estável, maneiras de amamentar, uso de bicos artificiais, situações que podem ocorrer alguma dificuldade na amamentação e casos onde a mãe não pode amamentar seu bebê também foram falados pelas profissionais no primeiro dia de programação, que contou com a participação das gestantes do grupo Gestar Vidas.

Amamentação no trabalho 
Também foi discutido, no dia 4, o tema da campanha deste ano: Facilitando o aleitamento materno: Fazendo a diferença para os pais que trabalham, que traz à tona a realidade das famílias que trabalham e tem um novo membro para cuidar, já que o apoio à amamentação no ambiente de trabalho influencia diretamente, de forma positiva, a saúde e o bem-estar tanto das mães que trabalham quanto dos bebês.

"O aleitamento materno é um direito tanto da mãe, por amamentar seu filho mesmo trabalhando, garantido pelas normas trabalhistas, quanto do bebê, por ser alimentado adequadamente para crescer e se desenvolver de forma saudável”, explicou Lourdes Maria.

Para complementar, ocorreu, nos dois dias, a distribuição de peças de enxoval para as gestantes e puérperas da unidade, sorteio de brindes e entrega de panfletos informativos sobre direitos da mãe e aleitamento materno. A gestante Gabriele Cabral, de 23 anos, está à espera do seu primeiro filho e conseguiu tirar muitas dúvidas. “Eu ainda estou aprendendo muita coisa sobre ser mãe e gostei muito do que aprendi aqui no HEMNSL. Tenho certeza que me sinto mais preparada e vou seguir todas as dicas que recebi”, disse.

A também gestante Jorgeana Neves, de 37 anos, que está esperando seu segundo filho, aproveitou para tirar dúvidas sobre como amamentar, precisando voltar ao trabalho. "Na minha primeira gravidez, eu tive que me virar quando minha licença-maternidade acabou. Agora, com essa possibilidade da amamentação no trabalho, fico mais tranquila em poder trabalhar, sem deixar meu bebê desamparado. Fiquei muito contente em saber disso", relatou.

Yasmine Paiva Eliel (texto e foto)/IGH