Atividades na unidade do Governo de Goiás têm como foco reforçar a importância de prevenir a saúde do homem, com ênfase no câncer de próstata

O Serviço Social do Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) promoveu nesta terça-feira, 17, atividades sobre o Novembro Azul, para reforçar a importância de prevenir a saúde do homem, com ênfase no câncer de próstata. Na recepção da unidade, os colaboradores foram surpreendidos com uma palestra sobre o tema, ministrada pelo médico da unidade Túlio Sardinha, acompanhado pela coordenadora do Serviço Social, Lourdes Maria.

A campanha Novembro Azul, segundo o profissional, deveria se estender ao longo do ano, uma vez que o câncer trabalha no silêncio. “A doença não espera o mês chegar para aparecer. O homem precisa sempre estar atento para qualquer sinal que seja diferente no corpo, principalmente se for após os 55 anos, idade quando a doença se torna mais suscetível”, alertou Túlio Sardinha.

O médico orientou que, a partir de qualquer sintoma, o urologista precisa ser procurado e uma investigação, iniciada. “Quanto mais cedo for diagnosticado (o câncer), há mais chances de cura”, garantiu, ao fazer um comparativo sobre a procura por assistência entre homens e mulheres. “Nós, homens, precisamos mudar esse hábito de ir ao médico apenas quando não há mais jeito. Temos  que nos prevenir em qualquer âmbito. As mulheres já trabalham com essa conduta, o que é muito mais benéfico”, destacou. 

Coronavírus
Ainda como aviso aos homens, nesta época de pandemia, Túlio Sardinha cita um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais, segundo o qual os homens são os que mais morrem quando são infectados pelo coronavírus. De acordo com a pesquisa da UFMG, nessas condições, o número de mortos atinge 55% do sexo masculino, contra 45% das mulheres.

A coordenadora Lourdes Maria deu continuidade ao evento, distribuindo kits com informativos e preservativos masculinos aos presentes e orientou todos os colaboradores sobre uma gincana que premiou os homens que trabalham no HEMNSL, caso respondessem as perguntas corretamente no chamado Big Fone. Em horários variados, o Serviço Social ligou nos setores e questionou os atendentes sobre a saúde do homem.

Yasmine de Paiva (texto e fotos)/IGH