Auditório da unidade do Governo recebe decoração especial com flores e balões amarelos, cor símbolo da campanha de prevenção ao suicídio

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são registrados mais de 700 mil suicídios no mundo. No Brasil, a estimativa é de 14 mil casos por ano. Para alertar sobre essa situação, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), por meio de sua Comissão de Humanização, promoveu na terça-feira (26 /09), uma roda de conversa com um grupo de profissionais da Rede Umbiguinho de Psicólogas Obstétricas, alusiva ao Setembro Amarelo, mês dedicado a prevenção ao suicídio.

O grupo, especialista em assistência psicológica na gestação, parto e puerpério, além de conversar com os colaboradores também teve um momento com as pacientes. Com o tema "Escolha Viver", as psicólogas Marina Nunes e Camilla Shukri abriram a roda de conversas com um vídeo institucional da Cleveland Clinic – sobre empatia. O vídeo mostra várias pessoas em um hospital, cada uma com sua história, e ressalta a questão de se colocar no lugar do outro, principalmente em ambientes hospitalares.

As psicólogas destacaram a importância de se olhar, de ter um autocuidado e de se permitir demonstrar os sentimentos. “Quando se fala de Setembro Amarelo, em valorização da vida, em escolher viver, esse viver tem um sentido, que é não desistir de seus sonhos, de se cuidar e se motivar para realizá-los”, pontuou Marina Nunes.

Segundo Camilla, a maternidade pode ser uma experiência com muitos desafios emocionais. “A mulher no ciclo gravídico e puerperal, vive um período muito sensível e contar com a ajuda dos profissionais da saúde e apoio dos familiares pode ser fundamental para lidar com o estresse, a ansiedade e a sensação de isolamento nesta fase”. Mas, para cuidar do outro é necessário cuidar de si mesmo e estar bem.

Ao final, os colaboradores puderam pegar frases motivacionais penduradas nos balões. ”Achei muito proveitosa a roda de conversa. As psicólogas foram maravilhosas, cheias de detalhes. Fiz questão de agradecê-las”, avaliou a colaboradora Olga Suely. “Amei essa ação e a questão do reforço do autocuidado, que é uma necessidade diária para podermos oferecer o que há de melhor em nós”, analisou a enfermeira Paula Mota.

Marilane Correntino (texto e foto) / IGH