HEMNSL promove palestra para gestantes sobre aleitamento materno

Fonoaudióloga da unidade do Governo de Goiás aborda os benefícios da amamentação para mãe e bebê e reforça que leite materno é o melhor alimento para recém-nascido

Marilene Rezende destaca importância do apoio do companheiro e da família, em palestra para pacientes 

No intuito de orientar as gestantes do grupo Gestar Vidas e as puérperas com filhos internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) sobre a importância do leite materno para os bebês, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) promoveu, na terça-feira (22/11), no seu auditório, a palestra sobre aleitamento materno.
 
A assistente social Lourdes Maria deu as boas-vindas às participantes e destacou a participação delas. “É muito importante a participação de todas, seja na forma on-line ou presencial, pois, além da troca de experiências, vocês têm uma equipe de profissionais a disposição para orientar e tirar dúvidas”, disse.

A fisioterapeuta Jackeline Rocha convidou as integrantes do grupo a assistirem sua aula on-line, na qual ensina alguns exercícios de alongamento. Já a psicóloga Viviane Ferro destacou a importância de as gestantes aproveitarem todas as aulas ministradas.
 
O curso sobre aleitamento materno foi ministrado pela fonoaudióloga Marilene Rezende. Ela abordou os benefícios da amamentação para mãe e bebê e reforçou que o leite materno é o melhor alimento para o recém-nascido. Também destacou a importância do apoio do companheiro, da família e esclareceu as principais dúvidas sobre o tema.

Como amamentar 
Marilene explicou que a amamentação, apesar de ser um processo natural, nem sempre é fácil. Mas é importante persistir e não dar mamadeira nem chupeta para a criança, estimulalando o bebê a sugar. A profissional explicou como amamentar de forma correta, as posições mais comuns e como deve ser a pega na amamentação.

“A pega correta é imprescindível para que o bebê e a mãe possam aproveitar ao máximo os benefícios da amamentação. O bebê deve abocanhar toda ou grande parte da auréola do peito, e não só o bico do peito,” A fonoaudióloga salientou que todo esse processo fortalece o vínculo entre a mãe e o bebê.

A especialista orientou a não deixar as mamas cheias. Se encher muito, deve colocar o bebê para mamar ou fazer a ordenha, evitando mastite. Ela explicou que, durante a amamentação, ocorre uma mudança gradual na composição do leite. No começo da mamada, o leite inicial, como é chamado, contém mais açúcar e água, oferecendo hidratação ao bebê. Já o leite posterior é rico em gordura, responsável por saciar a criança.

“Para não correr o risco de hipoglicemia, o bebê não pode ficar mais de três horas sem mamar. E, para aumentar a produção de leite, é sempre importante a ingestão de líquido. A recomendação é sempre beber muita água.”
 
Na oportunidade, foi apresentado um vídeo institucional do Ministério da Saúde, que prioriza a amamentação até os 2 anos ou mais da criança e, de forma exclusiva, nos 6 primeiros meses de vida do bebê. Após a capacitação, houve distribuição de conjuntinho de roupa para cada participante, sorteio de uma banheira e oferecido um lanche saudável.
 
Gratidão
A gestante Edna da Silva, grávida de 32 semanas, espera o segundo filho e está feliz com o que tem aprendido. “Só gratidão em poder participar desse grupo e aprender tantas coisas”, afirmou Edna.

A venezuelana Anairelys Rodriguez mora em Goiânia há três anos. Está grávida de seu terceiro filho e gostou das explicações. “Muito boa as informações. Gosto muito dessa maternidade. Tive meu segundo filho aqui e recebi uma atenção maravilhosa!”, destacou, feliz  por ter ganhado a banheira para seu bebê, no sorteio.

Marilane Correntino (texto e fotos)/IGH

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