Hospital Estadual de Formosa promove educação continuada com profissionais da UTI

Objetivo é atualizar conhecimento da equipe e proporcionar maior segurança aos pacientes da unidade do Governo de Goiás no município do Entorno do Distrito Federal

O Hospital Estadual de Formosa (HEF) mantém dois projetos de educação continuada com profissionais das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o Terça Assistencial e Quarta Intensiva, cujo objetivo é proporcionar conhecimento aos profissionais e aumentar a segurança dos pacientes.

Os treinamentos são realizados, semanalmente, há dois meses, na própria UTI da unidade do Governo de Goiás no município do Entorno do Distrito Federa. Mas são também transmitidos virtualmente pelo Google Meet.

A iniciativa partiu do coordenador da UTI, o médico Oliver Vilanova, com o apoio da coordenação de enfermagem e da equipe técnica. De acordo com o dr. Oliver, as ações são voltadas para UTI por ser o esse o ambiente que recebe os pacientes em situações mais críticas e também para uniformizar o tratamento da equipe médica.

“Tentamos teorizar e trazer, na prática, os ensinamentos, pois difundir conhecimento e conversar sobre eles no próprio ambiente de trabalho torna o aprendizado mais fácil e gradual”, explicou o coordenador da UTI.

As aulas da Terça Assistencial têm como foco tratar de assuntos relacionados à assistência do paciente. Os treinamentos são apresentados inicialmente pelo próprio coordenador da UTI e pela coordenadora de enfermagem Bruna Soares, mas é previsto que toda a equipe médica participe da dinâmica.

Entre os assuntos tratados, já foram pautadas as metas internacionais de segurança do paciente, medidas de prevenção de lesão e protocolo de analgesia e sedação, por exemplo.

A Quarta Intensiva é uma sequência do que acontece no dia anterior, mas com o foco voltado aos diagnósticos mais comuns da terapia intensiva, o cuidado com a terapêutica do paciente e o tratamento.

As aulas são administradas pelo Dr. Oliver e outros médicos da equipe. “Temos que trazer o que é mais atual e o que tem na literatura para prática, aliando as duas”, reforçou Oliver.

Necessidade
Os projetos surgiram da necessidade dos colaboradores em ter uma educação continuada e em virtude das transformações técnico-científicas nas questões relacionadas aos tratamentos realizados nas UTIs. Além de promover capacitação e qualificação profissional, os treinamentos possibilitam o desenvolvimento dos colaboradores como equipe.

Segundo a coordenadora de enfermagem, Bruna Soares, as ações geram um engajamento efetivo de toda a equipe multiprofissional, que está sempre atrás de conhecimento e colocando em prática os ensinamentos concedidos nos dois dias.

“O projeto surgiu com necessidade dos nossos colaboradores em ter uma educação permanente e continuada para oferecer uma assistência segura e livre de danos aos nossos pacientes. Mesmo com pouco tempo do início dos treinamentos, já percebemos resultados na assistência do paciente e na participação dos profissionais.”

A técnica em enfermagem Dayane Dourado declarou que os projetos estão sendo de extrema importância para os profissionais da saúde que participam da capacitação. “Os ensinamentos estão agregando muito na nossa vida. Estamos, cada dia, aprendendo coisas novas e nos aprofundando mais. As aulas são muito completas e eficientes, mas eu costumo pesquisar além do que é ensinado, para crescer cada dia mais como profissional.”

Musicoterapia
O HEF trabalha para ser um hospital de referência. Além desses projetos de ensino, a unidade também oferece a técnica de musicoterapia nas UTIs, cujo objetivo é efetivar a humanização no cuidado com o paciente. A técnica mistura arte e saúde, que pode ajudar no tratamento de diversas doenças físicas e mentais, além de aliviar sintomas como dor e ansiedade.

Também de iniciativa do dr. Oliver, a musicoterapia visa melhorar a qualidade de vida dos internados e facilitar nas questões de relacionamento entre os pacientes e os profissionais da saúde.

O projeto ganhou vida graças à disponibilidade do técnico de enfermagem Braiam Cardoso, responsável pelo som instrumental; e da assistente administrativa e cantora, Luiza Bastos Khalil. Os resultados vêm sendo observado a cada sessão, e os colaboradores felicitam a oportunidade em poder contribuir com um tratamento mais humanizado.

Maria Moura (texto e foto)/Imed

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