Heapa promove capacitação de profissionais da unidade sobre sepse

Qualificação realizada por meio do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da unidade do Governo de Goiás envolveu protocolos de antibioticoterapia e antibioticoprofilaxia

Infectologista Cristielly Franco durante uma das apresentações sobre sepse, no Heapa

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), por meio de sua equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), promoveu, na quinta e sexta-feira (13 e 14 de abril), capacitação sobre sepse, abrangendo os protocolos de antibioticoterapia e antibioticoprofilaxia. A qualificação, ministrada pela coordenadora do SCIH, enfermeira Andreia Andrade; e pela infectologista Cristielly Franco, reuniu cerca de 60 profissionais, no auditório da unidade do Governo de Goiás.

A infectologista alertou sobre o manejo clínico efetivo de pacientes com sintomas de sepse. “Ela é uma síndrome extremamente prevalente, com alta morbidade e mortalidade, e que gera grandes custos para o hospital. A implantação e o seguimento do protocolo de sepse proporciona um diagnóstico precoce e um rastreamento microbiano mais eficaz, permitindo também o início de um tratamento eficiente, reduzindo assim a chance de mortalidade entre os pacientes”, explicou. 

A avaliação na primeira hora, o tratamento em pacientes críticos, choque séptico, características, fatores de alerta e as terapias utilizadas, também foram lembrados por Cristielly. Outro ponto bastante enfatizado foi o preenchimento do fluxo de atendimento de sepse no sistema de prontuário eletrônico do paciente internado no Heapa. “Os dados inseridos, sejam pelos médicos ou equipe de enfermagem, nessas fichas, precisam ser claros e objetivos, para que possamos agir de forma rápida e efetiva contra a sepse”, disse. 

Em seguida, a coordenadora Andreia reforçou a importância do trabalho em equipe para um tratamento efetivo daquele paciente com sepse. “A nossa união impacta diretamente no atendimento ao paciente, pois temos uma responsabilidade compartilhada. Por isso, precisamos ser certeiros no nosso trabalho aqui dentro, seguindo sempre as normativas de biossegurança e os protocolos implementados", enfatizou.

Yasmine de Paiva Eliel (texto e foto)/IGH

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