HDT orienta sobre prevenção de doenças do inverno

Infectologista da unidade da SES dá dicas sobre algumas das principais enfermidades que ocorrem nesta época do ano e como evitá-las

O inverno chegou e, com ele, as baixas temperaturas e o clima mais seco. Esta época do ano além das festas, comidas, hábitos e vestimentas típicas, também costuma ser marcada pelo maior aparecimento de doenças de transmissão respiratória, como a gripe e a meningite, que se proliferam com maior facilidade devido à maior proximidade entre pessoas infectadas e pessoas saudáveis, por períodos prolongados, em ambientes fechados. O vírus da gripe penetra no organismo principalmente pelas mucosas do nariz, boca e olhos e convive bem com temperaturas mais baixas. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza, dores de cabeça e fadiga.

O infectologista do Hospital de Doenças Tropicais dr. Anuar Auad (HDT), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Alexandre Costa, explica a forma de tratamento dessas enfermidades. “O paciente que aparece com o quadro de doenças respiratórias é internado nos casos mais graves e, em geral, é tratado com medicação para aliviar os sintomas, com exceção do vírus H1N1, que possui um medicamento específico”.

Já a meningite, inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula, também tem sua incidência aumentada nesta época do ano devido aos ambientes fechados e pouco ventilados. Pode levar à morte, sobretudo nas pessoas mais suscetíveis, como crianças e idosos. Os sintomas mais comuns da meningite são febre, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos, náuseas e rigidez na nuca.

O infectologista esclarece que existem dois tipos de meningite mais comuns, a bacteriana e a viral, diferenciada pela necessidade ou não de tratamento com antibióticos. “O diagnóstico é feito pelo exame do líquido que banha o sistema nervoso, o líquor. Após colher esse material, e constatado como bacteriano, o tratamento é feito com antibiótico por um determinado tempo, que é teoricamente solucionado entre sete e dez dias”. Em casos virais, Alexandre informa que o paciente é tratado com analgésicos, para o controle dos sintomas.

 

Dicas de proteção

– Lavar as mãos com regularidade e evitar ambientes fechados e pouco ventilados.

– Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel sempre que tossir ou espirrar, e proteger a boca e o nariz com lenços ao tossir ou espirrar.

– Higienizar as mãos depois de usar o banheiro e antes de comer, de tocar os olhos, boca ou nariz.

– Evitar levar as mãos aos olhos, nariz ou boca antes de higienizá-las.

– Manter os lugares sempre arejados e recebendo a luz solar, pois ajudam a eliminar possíveis agentes das infecções respiratórias.

– Manter alimentação balanceada, ingerir líquidos e praticar atividades físicas também são fundamentais para fortalecer o sistema imunológico.

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