HDS promove palestra sobre o Câncer de Próstata

Com foco na saúde do homem, o evento abordou a importância dos cuidados preventivos. A iniciativa faz parte da campanha Novembro Azul

Colaboradores da unidade participaram da palestra com o tema novembro azul

Em prol da conscientização e prevenção ao Câncer de Próstata, a equipe do Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS), entrou mais uma vez em campo para reforçar a necessidade de cuidados com a saúde masculina. Na manhã da última segunda-feira (28), em alusão à campanha Novembro Azul, o Hospital promoveu uma palestra educativa com o médico urologista, Luis Fernando Bastos Ribeiro.

O médico foi bastante enfático ao afirmar que o diagnóstico precoce é o “gol de placa” para vencer a doença. “Quanto detectado no início, o câncer de próstata tem cerca de 90% de chance de cura. A prevenção auxilia na descoberta precoce da doença, possibilitando maior chance de recuperação. Quando os sintomas começam a aparecer, cerca de 95% dos casos estão em fase avançada, aumentando consideravelmente o risco de óbito”, reforça o médico.

Luis Fernando afirma que, para um diagnóstico assertivo, é recomendada a realização dos exames PSA (sangue) e toque retal. E sobre o toque retal, o profissional aproveitou para falar a respeito da resistência de alguns homens em relação ao procedimento. “É um exame bem rápido e importante para o diagnóstico. Em alguns casos, devido à singularidade do tumor, pode não haver elevação do PSA, por isso, é primordial a realização de toque retal”, explica o médico.   

Com relação ao tratamento, o médico explica que as ações variam conforme o quadro clínico do paciente. “Para o tumor de baixo grau, podemos realizar o acompanhamento do paciente, o que chamamos de vigilância ativa. Para os casos mais graves, poderá ser realizada cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal”.

Além da palestra, foram distribuídos informativos contendo orientações sobre os fatores de risco, sinais, sintomas e tratamento. 

Para o colaborador Sérgio Augusto dos Santos, a palestra foi agregadora. “Ajudou a quebrar o preconceito sobre o exame toque retal. Eu, por exemplo, quando chegar na idade preconizada para realização do exame, com toda certeza farei, pois é uma questão de saúde”, afirma.

Naiclea Luzia da Silva (texto e foto)/Agir

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