HDS oferece atendimento em grupo para estimulação cognitiva

Terapia disponível na unidade do Governo de Goiás tem como objetivo preservar ou melhorar o desempenho de funções como memória, atenção e raciocínio, entre outros

Uma das sessões da terapia em grupo no HDS para preservar ou melhorar funções cognitivas

Referência no atendimento  humanizado e de excelência, o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS), unidade do Governo de Goiás, oferece terapia em grupo para preservar ou melhorar o desempenho das funções cognitivas, como memória, atenção, raciocínio, capacidade de resolução de problemas, linguagem, entre outros. 
 
Os atendimentos são realizados pelas fonoaudiólogas da instituição, Daniella Tosta Ferreira e Taiane Brandão, que realizam de forma coletiva ou individual, ações que estimulam os aspectos cognitivos. Como benefício das atividades, as profissionais destacam a prevenção do declínio cognitivo, o retardo do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, proporcionando mais autonomia e qualidade de vida aos participantes. 
 
“Envelhecer pode desencadear alterações na memória, atenção e raciocínio, dificultando que o idoso gerencie sua própria vida, em especial nas tarefas que demandam atenção, coordenação, rapidez ou precisão. Em alguns idosos esse tipo de déficit de memória é diagnosticado com declínio cognitivo leve, cuja causa vai desde estresse ou noites mal dormidas até alerta de fases iniciais de demências”, Daniella. 

Ainda não existe medicamento contra o comprometimento cognitivo leve, mas algumas intervenções não farmacológicas podem ajudar a diminuir essa síndrome. A principal delas envolve o treinamento das habilidades cognitivas nos atendimentos semanais do grupo de estimulação cognitiva associada à atividade física e acompanhamento da equipe multiprofissional”, complementa.
 
A leitura é um dos hábitos indicados aos participantes como forma de favorecer o bem-estar e a qualidade de vida. Os pacientes Valdir Ludovico, de 70 anos, e Célia Daniel Monteiro, 61, afirmam que após participar das sessões houve melhora na memória. “Antes eu me sentia frustrado, por causa dos episódios de esquecimento; às vezes acontecia de alguém me cumprimentar na rua e eu não reconhecer, e hoje esse aspecto melhorou muito”, afirma Valdir.
 
Para Célia, a oportunidade em fazer parte do grupo foi um divisor de águas para seu bem-estar. “A memória é uma função primordial para convivência em sociedade, e não lembrar das coisas é muito ruim. Uma vez, em um ponto de ônibus, não conseguia lembrar o local onde eu estava e, após participar das sessões, com as atividades realizadas, sinto que a memória melhorou bastante. Eu esquecia coisas simples, como fogão ligado, e hoje isso não acontece mais”, destaca.
 
Naiclea Silva (texto e foto)/Agir

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