HCN realiza sua décima captação de órgãos para transplante

Procedimento é realizado na unidade do Governo de Goiás em Uruaçu com apoio da equipe da Gerência de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

Profissionais do HCN durante procedimento de captação de órgãos em doador de 59 anos

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou, em novembro, usua décima captação de órgãos para transplante. A unidade do Governo de Goiás em Uruaçu, com administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), tem desempenhado papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes.

Referência em captação de órgãos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Gigante do Norte se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador.

Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são acolhidas e amparadas pela equipe multidisciplinar da comissão responsável, composta por profissionais do serviço social, fisioterapeutas, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.

O diretor assistencial do HCN, João Batista da Cunha, reforça a importância da abordagem humanizada no momento da doação de órgãos e tecidos. “É importante trabalharmos, cada vez mais, na capacitação dos nossos profissionais, para o melhor acolhimento das famílias doadoras. O momento é delicado e para obtermos a autorização dos entes queridos existe um serviço humanizado de acolhimento”, explica.

Os rins captados vão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). O doador era um homem de 59 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. A captação foi realizada no próprio hospital, que dispõe de todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Gerência de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

“O transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação. O gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas e, todos os anos, milhares de vidas são salvas graças à doação de órgãos”, ressalta a coordenadora de enfermagem da UTI Adulto do HCN, Leide Vaniele Ribeiro Santos.

Fila nacional única
Um ato de amor que possibilita salvar muitas vidas. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em fila nacional única. Quem vai recebê-los depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica, e sempre com o conhecimento do receptor.

No Brasil, para se tornar um doador em vida, o paciente deve ter mais de 21 anos, ser saudável e concordar com a doação, que não pode prejudicar a própria saúde. A doação após morte encefálica só é realizada com autorização da família. Por isso, é importante anunciar para as pessoas mais próximas o desejo de ser doador.

Victor Weber (texto e foto)/Imed

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