Grupo voluntário alegra tarde de domingo no HEMNSL

Para acalentar a fragilidade das mães, unidade de saúde do Governo de Goiás abre suas portas para receber os animadores do Instituto Florescer, que distribuem carinho e apoio, de forma lúdica e acolhedora

Grupo de palhaços levou apoio e carinho em forma de poesia, orações e música a pacientes da unidade

Pacientes, acompanhantes e colaboradores do Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) tiveram um momento diferente no domingo (09/07). O grupo de palhaços do Instituto Florescer, formado por voluntários que atuam em hospitais, abrigos e asilos de Goiânia e Aparecida de Goiânia, movimentaram alegremente a rotina da unidade do Governo de Goiás com muita música, poesia e sorrisos. A turma ainda orou e levou palavras de conforto e descontração por onde passou.

Entre uma enfermaria e outra, o grupo de nove palhaços vestidos com laços, gravatas e saias coloridas, jalecos e o tradicional nariz vermelho, surpreendeu a confeiteira Pollyana de Abreu, que esteve na unidade para ganhar o terceiro filho. “A apresentação do pessoal foi maravilhosa para mim, pois pude sentir a presença de Deus aqui comigo. Eles me acalmaram bastante com as músicas, porque estou muito ansiosa para ganhar meu bebê. Então, eu gostei bastante”, revelou a tocantinense.

A mãe do Miguel, Luiza Onório, apoiou a iniciativa do HEMNSL e se emocionou com a passagem do grupo Florescer. “Foi a primeira vez que vi algo assim em um hospital. Eu adorei, achei muito lindo. Não parem de fazer isso, porque alivia quem está internada aqui, pois ficamos muito tensas nesse momento antes do parto”, relatou a dona de casa. Entre uma cantoria e uma palavra dita, os animadores se encantaram com os bebês e relatos de quem estava na unidade.

As visitas do grupo do Instituto Florescer ocorrem no segundo domingo de cada mês, com o objetivo de acolher os pacientes e humanizar ainda mais a assistência prestada no HEMNSL. Embora muitos achem que esse tipo de trabalho não seja recompensador, a experiência obtida pela voluntária Juliana Rocha foi enriquecedora. “A gente recebe muito mais do que doa. Ver a situação das mães que muita das vezes estão fora da sua cidade natal e poder ajudá-las é maravilhoso. Estou muito grata por ter participado”, disse.

Yasmine de Paiva Eliel (texto e foto)/IGH

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