Goiás sai na frente ao fazer mutirão nas unidades no combate ao Aedes
As unidades e instituições de saúde pública de todo o País, incluindo unidades básicas de saúde, hospitais e laboratórios, vão executar durante todo o dia de amanhã, 5 de fevereiro, ações para eliminação dos focos do Aedes aegypti. A recomendação foi feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante videoconferência realizada no último dia 29. Na oportunidade, o ministro destacou a necessidade de mobilização de todos os secretários, gestores, diretores, administradores, colaboradores e trabalhadores a fim de inspecionar o prédio nos quais atuam, além de mobilizar autarquias, agências e demais órgãos vinculados a fazerem o mesmo.
Mais uma vez, Goiás foi pioneiro ao desenvolver mutirões internos para erradicar o Aedes. Na primeira quinzena de janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) estabeleceu uma rotina para limpeza das dependências de todas as unidades localizadas na capital e no interior. Coordenada pela Gerência de Apoio Logístico e Administração de Estoque, a vistoria está sendo realizada três vezes por semana. O trabalho inclui limpeza dos telhados e calhas; eliminação de pontos de água parada nas dependências dos prédios como jardins e estacionamentos; regularização dos pisos que possam acumular água; roçagem; recolhimento de lixo e desinsetização.
Os hospitais públicos administrados por organizações sociais também já aderiram à luta contra o Aedes. Além de desenvolver as ações para remoção dos focos, os representantes de tais unidades estão desencadeando ações educativas, com o repasse de material aos pacientes, visitantes e funcionários sobre a eliminação dos criadouros e prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Na recomendação feita aos gestores estaduais, o ministro da Saúde também destacou que o resultado da mobilização deve ser enviado às Salas de Comando de Enfrentamento do Aedes aegypti, que os encaminharão para o MS. O compromisso de realizar mutirões rotineiros também foi firmado com a Federação Brasileira de Hospitais, Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e Confederação Nacional de Saúde. Com isso, todas as unidades de saúde, incluindo as particulares, conveniadas e filantrópicas, ficarão livres dos focos do Aedes.