Goiás prorroga campanha de vacinação contra a Influenza

Crianças e gestantes são prioridade

Goiás vai prorrogar a Campanha de Vacinação contra a Influenza para até o dia 15 de junho. A informação foi anunciada na última reunião do Comitê de Enfrentamento ao SRAG, realizada na tarde desta quarta-feira, 30. A campanha de vacinação estava prevista para encerrar no dia 1º de junho, mas seguindo a recomendação do Ministério da Saúde foi prorrogada para até o dia 15 desse mês. Nesse período, a prioridade é vacinar pessoas dos grupos que não atingiram a meta de 90% de cobertura vacinal, que em Goiás são gestantes e crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

“A nossa prioridade será esses dois grupos, mas é bom esclarecer que os municípios que não atingiram cobertura devem realizar busca ativa dos grupos prioritários, identificando a necessidade de vacinação em cada local”, comenta Clécia Vecci, gerente de Imunização e Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde.

Até o momento crianças de seis meses a cinco anos e gestantes tiveram cobertura de 85% e 79%, respectivamente. “Por isso a importância de continuar a vacinação desses públicos, já que o nosso objetivo é vacinar mais de 95% de todos os grupos prioritários”, diz Clécia Vecci. O Estado já superou a meta de vacinação definida pelo Ministério da Saúde, e está em primeiro lugar em cobertura entre os estados brasileiros, com imunização de 101,49% do público alvo, um total de 1.688.339 pessoas vacinadas.

Número de casos de SRAG

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão em acentuado declínio em todo o Estado desde a 14ª Semana Epidemiológica (SE) deste ano, em 7 de abril. Os registros da SES-GO mostram que na 14ª SE, quando a doença atingiu o ápice, foram notificados 184 casos. O número de registros diminuiu a cada semana. Na SE 21, em 21 de maio, foram feitas notificações de 14 casos. Os registros da SES-GO revelam que a situação deste grupo de doenças, no qual está incluída a Influenza A (H1N1), já está normalizada, com o número de casos voltando à média histórica dos últimos quatro anos.

Governo na palma da mão

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