Frequência de animais peçonhentos aumenta no período chuvoso
O Disque Intoxicação da SES-GO repassa orientações sobre intoxicações, envenenamentos e acidentes com animais peçonhentos. Em casos de picadas, procurar o serviço de saúde mais próximo É durante a temporada de chuva – período em que grande parte do Brasil se encontra atualmente – que se percebe com mais frequência a presença de animais peçonhentos em casas e apartamentos e, principalmente, em residências próximas a grandes áreas verdes. Dados do Centro de Informações Toxicológicas da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (CIT/SES-GO) revelam que em 2018 foram registrados 6.979 acidentes por animais peçonhentos. Os escorpiões são responsáveis por 4.118 deste total de acidentes, o que representa 59% dos casos. As serpentes representam 16% dos casos, as aranhas 9%, as abelhas 5%, e outros animais peçonhentos, 11%. Os números são parciais, pois como é início de ano ainda podem ocorrer alterações, correções e inclusões de novas notificações no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). O processo de urbanização também estimula o aumento da exposição a estes animais. O escorpião, por exemplo, se alimenta de baratas e, portanto, sobrevive em ambientes urbanos com facilidade. Além disso, o depósito e acúmulo de lixo, entulhos e materiais de construção junto às habitações podem servir de abrigo para os animais peçonhentos. A coordenadora do CIT/SES-GO, Dilza Diniz Dias, diz que a melhor forma de evitar acidentes é adotar medidas de prevenção. “Recomendo manter a casa e a área ao redor limpas, uma vez que o lixo e entulhos podem servir de abrigo para cobras e escorpiões. Se encontrar algum tipo de cobra ou escorpião, é preciso informar à secretaria de Saúde do município onde mora”, orienta. Segundo Dilza, caso ocorra um acidente com escorpião ou cobra, o indicado é lavar o local da picada com água e sabão e levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo. E também é necessário entrar em contato com o Centro de Informações Toxicológicas da SES-GO, pelos telefones 0800 6464 350 ou 0800 722 6001. A ligação é gratuita e pode ser feita até por telefones celulares. No caso de serpentes, ela orienta cuidado redobrado para trabalhadores rurais e praticantes de ecoturismo. |