Fonoaudiologia do Hugol atua no atendimento a pacientes vítimas de trauma

Vítima de uma queimadura por óleo de cozinha, o pequeno João Miguel Soares Lopes, de apenas um ano de idade, está internado no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) desde o dia 12 de dezembro de 2017.

Vítima de uma queimadura por óleo de cozinha, o pequeno João Miguel Soares Lopes, de apenas um ano de idade, está internado no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) desde o dia 12 de dezembro de 2017. Vítima de uma queimadura por óleo de cozinha, o pequeno João Miguel Soares Lopes, de apenas um ano de idade, está internado no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) desde o dia 12 de dezembro de 2017.

Maristela Lopes, mãe do paciente, conta que a criança “pegou no cabo da panela, virando em cima da cabecinha, escorrendo pelo rosto e via aérea. Cheguei aqui na emergência e logo ele foi atendido. Foi um processo difícil, pois ficou três dias respirando com ajuda de aparelhos na UTI pediátrica”.

João Miguel está há mais de um mês internado no hospital, recebendo a assistência completa da equipe multidisciplinar da pediatria e do centro de referência em queimaduras do Hugol. Dentre os atendimentos realizados, um deles é o da Fonoaudiologia, responsável por prevenir, habilitar e reabilitar o paciente quanto ao seu processo de deglutição e miofuncional (músculos da face) de forma precoce.

De acordo com a fonoaudióloga hospitalar do Hugol, Maria Luíza de Faria Paiva, o atendimento na pediatria é bem específico, visto que a criança exige uma atuação mais lúdica. “Utilizamos muitas brincadeiras para desenvolver a assistência, visto que no caso das queimaduras, por exemplo, acaba sendo um processo doloroso, o qual procuramos minimizar. O foco é que o paciente possa se recuperar mais rápido, voltando a se alimentar pela boca, por meio dos exercícios que auxiliam essa ação”, explica.

A mãe de João Miguel relata que “logo começou o processo com a Fonoaudiologia, pois ele não estava comendo pela boca, aí os profissionais tiraram a sonda e ele conseguiu começar a comer pela boquinha”. Maristela destaca como principal diferencial do Hugol “a atenção que os profissionais têm com meu filho; eu nunca vi um hospital assim”.

“O fonoaudiólogo hospitalar atua prioritariamente nas disfagias, independentemente da idade, de forma precoce e preventiva. O profissional contribui com a ampliação das perspectivas prognósticas, com a redução do tempo de internação e com a redução na taxa de pneumonias aspirativas – o que resulta na melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, conclui a fonoaudióloga.

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