Evento no Heja orientação sobre higienização das mãos

Evento em referência a dia mundial sobre o tema mostrou também resultado de análise da microbiota de alguns colaboradores durante o trabalho na unidade da SES

Colaboradores do Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (Heja), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), se mobilizaram para evento em referência ao Dia Mundial de Higienização das Mãos, na semana passada. Em parceria com o Laboratório do HEJA, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) mostrou o resultado de uma análise da microbiota (conjunto dos micro-organismos que habitam num ecossistema) de alguns colaboradores.

O estudo é realizado por meio da coleta do material de alguns profissionais no momento do trabalho, em vários setores diferentes. Além da apresentação dos resultados, o momento teve uma palestra esclarecedora sobre cada passo da higienização das mãos, brincadeiras, gincanas e o uso de uma caixa de luz negra, para o colaborador confirmar se a higienização foi feita de forma correta.

Segundo a coordenadora da CCIH, Katia Ferreira de Morais, o evento mobilizou os colaboradores de todas as áreas, tanto as assistenciais quanto as áreas de apoio. “É primordial que nossos colaboradores saibam da seriedade de higienizar as mãos corretamente. Além de seguir todas as etapas, com a duração do tempo necessário”, resumiu.

Sabão e álcool gel

Outro esclarecimento importante foi o da quantidade correta para uso de sabão e álcool gel. “Fazemos o controle para saber qual o consumo que cada colaborador utiliza com cada paciente. Esse controle é baseado na recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), ou seja, 20 ml por paciente/dia”, explicou.

De acordo com a biomédica do Heja, Brunelle Laís, as mãos são uma das principais vias de transmissão de doenças. “Com a higienização correta das mãos, podemos reduzir em cerca de 70% da contaminação em um ambiente hospitalar. O evento foi muito importante para reforçarmos a segurança do paciente, mostrando que os microrganismos podem causar doenças e até levar ao óbito”, resumiu.

“Ficou evidente hoje que lavar as mãos corretamente evita transmissões de bactérias para os nossos pacientes. É o tipo de conhecimento que levamos para a nossa vida”, definiu a técnica de enfermagem da unidade Luciléia Pereira de Moraes.

Brenno Sarques, do IBGH

 

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