Estrutura da saúde de Goiás é apresentada aos gestores municipais do Centro-Norte goiano

Atividade reuniu 40 secretários de saúde de cidades goianas. Equipe da SES-GO apresentou estrutura da pasta e debateu regionalização, Covid-19 e vacinação contra o coronavírus

Gestores municipais da Macrorregião Centro-Norte de Goiás participaram, nesta quinta-feira (28/01), do Acolhimento de Gestores 2021, em Ceres, no qual conheceram a estrutura da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Promovido pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems-GO), o evento teve participação do secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino; da subsecretária, Luciana Vieira; de superintendentes; e de equipe técnica da SES-GO.

Durante a fala, Ismael Alexandrino traçou um panorama geral da concepção e do funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), enumerando seus princípios, instâncias e financiamento. Além de destacar os três pilares da atual gestão do Governo de Goiás para a saúde: regionalização; regulação dos serviços de média e alta complexidade no âmbito do Estado; e eficiência operacional financeira das unidades.

“Com a regionalização, levamos os serviços de saúde para além da região metropolitana, avançando para todas as regiões do território goiano. Hoje nas cinco macrorregiões de Goiás temos Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). É importante avançar e estamos buscando isso a cada dia. Sobre leitos para pacientes críticos, por exemplo, hoje mais que dobramos a quantidade. Isso do início da gestão para cá”, destacou.

O titular da SES-GO também fez um apelo para que os secretários municipais apoiem as medidas de controle da pandemia da Covid-19. Ele destacou que essas ações são necessárias para conter a contaminação pelo coronavírus que tem crescido, gradativamente, no Estado, alcançando outras faixas etárias além dos idosos. Ele destacou que o decreto nº 9.803, publicado pelo Governo de Goiás e batizado de “lei seca”, não tem a intenção de prejudicar o comércio, mas de evitar a perda de vidas.

“Além de gestores, devemos ser formadores de opinião e termos consciência da necessidade de adotar medidas que diminuam o contato das pessoas, principalmente, o uso da máscara. Aqueles que não tem essa compreensão devem ser convencidos da importância do uso do material. Não é brincadeira, a segunda onda tem se mostrado muito mais agressiva. Não vamos esperar perder vidas para acreditar”, alertou. 

Atenção à saúde
A subsecretária de Saúde da SES-GO, Luciana Vieira, falou sobre a estrutura da pasta, além das funções da subsecretaria e das oito superintendências da pasta. Os gestores também conheceram a rede estadual de atenção à saúde, por meio da apresentação do superintendente de Atenção Integral à Saúde, Sandro Rogério, que explicou que a área está distribuída nas cinco macrorregiões de Goiás: Nordeste, Centro-Norte, Centro-Oeste, Sudoeste e Centro-Sudeste.

Ele apresentou a lógica da rede no Estado. A atenção secundária é formada pelo serviço ambulatorial especializado; pela Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa, que fornece componentes especializados da atenção farmacêutica; e pelas policlínicas regionais, que promovem serviços de média complexidade. “A policlínica é uma unidade que precisa resolver o problema das pessoas e, por isso, acaba sendo o meio termo entre a atenção primária e a atenção hospitalar”, explicou.

A rede estadual que atende a Macrorregião Centro-Norte é formada pelo Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana), Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (Heja) e Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ). Além disso, há oferta em hospitais de serviços cofinanciados, como na Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, no Hospital de Campanha de Porangatu e no Hospital Dr. Domingos Mendes, em Ceres. 

Vacinas
A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, apresentou a estrutura do departamento aos gestores. Ela destacou a importância de identificar o perfil epidemiológico do município, pois somente o diagnóstico dessa realidade permitirá definir as ações a serem realizadas em seu território. “Se a gente executa sem base, o impacto não será o esperado. Vejam suas equipes e trabalhem primeiro traçando o perfil epidemiológico da sua cidade para saber onde trabalhar primeiro”, frisou.

Flúvia informou aos municípios que o Governo de Goiás distribuiu, até o momento, mais de 156 mil doses de vacina contra a Covid-19. Destas, o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), do Ministério da Saúde, registrou 19.690 doses aplicadas no Estado. Ela ressaltou que, apesar do SI-PNI ainda apresentar instabilidades, é necessário que os municípios informem os dados de vacinação. “Eu peço ajuda a todos os gestores, pois precisamos que todas as doses administradas estejam no sistema. Essas informações são necessárias para recebermos novas remessas de vacinas”, alertou.

Participantes
Entre os superintendentes da SES-GO, também estiveram presentes Candice Rezende, Viviane Leonel e Mauro Theobald; além da presidente do Cosems-GO, Verônica Savatin Wottrich; da secretária executiva do Cosems-GO, Jaqueline Gonçalves; do presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM), José de Sousa Cunha; do presidente do Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES), Venerando Lemes de Jesus; do deputado estadual Coronel Adailton, representando a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

Patrícia Almeida/Comunicação Setorial
Foto: Divulgação/Cosems-GO

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