Práticas de educação permanente da escola são elogiadas pela equipe, que inclui também integrantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro

A Escola de Saúde de Goiás, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) recebeu a equipe técnica do Ministério da Saúde (MS) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) nesta terça-feira, 11. A visita faz parte do projeto de fortalecimento das ações das escolas de saúde pública do MS no País. O objetivo do encontro é identificar, in loco, os pontos fortes e as necessidades de cada instituição, a fim de estruturar uma possível proposta de apoio institucional. Até o momento, a equipe técnica já conheceu 19 escolas de saúde municipais e estaduais.

Os principais pontos fortes da ESG foram apresentados pela superintendente Kelli Santos e seu corpo técnico administrativo. Entre eles estão: estrutura física adequada; regulação de estágios, residências médicas, multiprofissional e das pesquisas realizadas nas unidades de saúde pública de Goiás; implementações do núcleo de Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) e do Projeto de Sistema de Gestão de Qualidade; uso das metodologias ativas na educação permanente em saúde; número de intervenções aplicadas no território, por meio dos cursos ofertados pela ESG.

Também foram apresentados aos visitantes as ações educacionais realizadas para os servidores do SUS, de forma descentralizada, planejadas pela ESG e áreas técnicas das demais superintendências; certificação de cursos em várias modalidades, com destaque para o formato educação a distância (EaD); incorporação da Biblioteca Prof. Ena Galvão ao Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme); publicação da Revista Científica (Resap); e a implantação do Núcleo Interno de Pesquisa da ESG (Nipe)

Práticas da ESG

Soraya Belisário, integrante da equipe e do Grupo de Pesquisa de Políticas, Programas e Ações da Educação em Saúde da Uerj, elogiou as várias práticas da ESG, ao final da apresentação.

“Na minha lista de pontos fortes da escola estão: o Comitê de Ética em Pesquisa, a existência de coordenadores de educação permanente em saúde em cada uma das 18 Regiões de Saúde; a regulação das pesquisas realizadas no âmbito do Estado; as parcerias com universidades públicas, privadas e com a Fiocruz; a regulação de estágios e residências; a oferta de curso em EaD para todos os níveis de escolaridade e a implementação do boletim informativo da ESG”, enumerou.

Soraya também destacou a existência do curso para conteudistas em EaD. “O docente pode ter um excelente currículo, mas, se não tiver esta expertise em EaD, não vai conseguir dar um bom curso”, observou. A equipe técnica concluiu a visita ressaltando a importância das atribuições do corpo de ATS e a implantação do Projeto de Sistema de Gestão de Qualidade.

Qualificação e comprometimento

A equipe do MS elogiou ainda a qualidade dos servidores da ESG, assim como o entusiasmo e o amor que os coordenadores e equipes têm pela unidade. “A equipe é qualificada, com doutores, mestres e especialistas”, ressaltou a médica Soraya, em nome dos demais membros da equipe. A ESG conta com 128 servidores, dos quais 63 profissionais são especialistas; 20, mestres e 4, doutores em suas áreas de atuação.

A expectativa da superintendente da ESG é conseguir apoio institucional do MS. “Esse projeto, que tem como propósito o fortalecimento das escolas de saúde do SUS, proporciona a troca de experiências, a transferência de tecnologias e o fortalecimento da identidade institucional de forma a impactar positivamente o SUS em Goiás, por meio da formação e qualificação dos atores do SUS e DO incentivo à pesquisa e inovação com foco na integração ensino-serviço-comunidade”, avalia Kelli Santos.

Gabriela Dutra (texto) e Karin Alexandre (foto)/Escola de Saúde de Goiás