ESG realiza palestra sobre saúde mental


Quando você está sozinho e sua mente é a sua única companhia, isso te faz bem ou te faz mal? Perguntas como essa nortearam a palestra sobre saúde mental e sexual realizada no auditório da Escola de Saúde de Goiás, ESG, nesta terça-feira (28/01). O evento faz parte da campanha de conscientização realizada ao longo do Janeiro Branco pela Secretaria de Estado da Saúde, SES-GO.

Quem conduziu a conversa sobre o tema foi a psicóloga Karen Michel Esber. Servidora da ESG, Karen é doutora em sociologia, mestre em psicologia social, especialista em terapia de família e casais. Atua também com psicologia jurídica e tem formação em terapia sexual. É autora de dois livros sobre violência sexual e atualmente faz parte do Conselho Regional de Psicologia da 9ª Região.

Ansiedade, depressão, violência doméstica, sexual e infantil, suicídio e esclarecimentos sobre a promoção de qualidade de vida e saúde mental foram os assuntos destacados pela especialista. De acordo com Dra Karen, ansiedade e depressão são dois dos principais males da atualidade. “Se por um lado a depressão resulta de pensamentos voltados para o passado, a ansiedade é a preocupação excessiva com o futuro. Mas o que muitas vezes a gente deixa passar diante dos nossos olhos é que precisamos viver o presente. O presente é a única coisa que a gente tem”, afirmou durante sua palestra.

O uso excessivo da tecnologia e falta de interação com o outro também foi destacado pela palestrante. “Ao invés de estar em interação com o outro, estamos no celular o tempo todo. Isso é preocupante”, alerta a psicóloga.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Envolve o bem estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e, também, saúde, educação, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Ainda segundo a OMS, o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população do País) convivem com o transtorno.

Gabriela Dutra, da Escola de Saúde de Goiás

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