ESAP-SEST/SUS forma exército de agentes de saúde que ajudam no combate ao aedes


Na guerra contra o mosquito aedes aegypti declarada pelo governo de Goiás a Escola Estadual de Saúde Pública “Cândido Santiago” capacitou um exército de 7.000 agentes de saúde que é um importante reforço na força tarefa criada pela Secretaria Estadual de Saúde. Além dos quatro técnicos e de um veículo que estão acompanhando o trabalho de campo juntamente com vários órgãos do estado, a escola oferece um curso introdutório sobre conhecimentos básicos de atenção à saúde para os agentes que também podem atuar como auxiliares nos casos emergenciais, como o de combate ao mosquito da dengue.

Com a formação o profissional se torna capaz de executar o trabalho em grupo, já que é membro integrante da equipe multiprofissional da Estratégia da Saúde da Família. Ele também pode desenvolver habilidades analisando os riscos sociais e ambientais à saúde dos moradores de sua área de atuação. Principalmente porque o agente comunitário de saúde é o principal elo entre as equipes de saúde e a comunidade.

O primeiro módulo do curso com 570 horas contem disciplinas que desenvolvem  estratégias  de abordagem ao usuário do SUS na atenção básica de saúde. Segundo o coordenador do Centro de Educação Profissional da SEST/SUS, Marcelo Dourado, o processo de qualificação faz parte do programa de valorização do profissional no sentido de atender a população e resolver a maioria  das questões de saúde das famílias atendidas pela atenção básica em saúde. A Escola Estadual de Saúde Pública também é parceira dos municípios na execução do curso introdutório ao Agente Comunitário de Saúde, com carga horária de 40 horas, que é pré-requisito aos processos seletivos dos municípios.

 

Força tarefa

 

No trabalho da força tarefa desenvolvida pela Secretaria de Estado da Saúde, em que a Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS está participando, são feitas visitas domiciliares em busca dos focos do mosquito aedes aegypti e o morador também é orientado a adotar o manejo adequado para eliminação dos criadouros. Além disso são coletados dados, que depois farão parte de um levantamento geral, sobre a situação de cada bairro e do município como um todo. Marcelo Dourado explicou que, com base nesse trabalho in loco, está sendo possível identificar a qualidade das informações repassadas à comunidade para que sejam propostas novas qualificações e atualizações dos profissionais da linha de frente para o combate às endemias, inclusive do mosquito da dengue.

Governo na palma da mão

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