Equipe do HSLMB escreve artigo sobre acidentes com animais peçonhentos

Estudo que aborda o perfil desse acidentes é  publicado no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

Colaboradores do Hospital de São Luís de Montes Belos autores do artigo científico

A coordenadora do Núcleo de Epidemiologia Hospitalar (NEH) do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó (HSLMB), Isabella Santiago; a diretora-geral, Marta Selma; o coordenador do Núcleo Interno de Regulação (NIR), Marcus Antônio; e a acadêmica de enfermagem Werika Lorraybe escreveram um artigo científico sobre o perfil epidemiológico de acidentes com animais peçonhentos da região Oeste 2 no Estado de Goiás, que é composta por 13 municípios. O material foi publicado no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás.

De acordo com Isabella Santiago, a equipe realizou uma investigação nas fichas de notificações compulsórias da unidade de saúde. Ela explica que os dados foram compilados no programa Excel e organizados em tabelas descritivas para apresentação dos resultados.

“No período de outubro de 2020 a junho de 2022, foram notificados 114 casos de acidentes com animais peçonhentos. Esses acidentes envolveram pessoas de todas as faixas etárias, porém o perfil dos resultados revela que a maior taxa de acidentes por animais peçonhentos está na faixa etária de pessoas adultas”, explicou.

Segundo a coordenadora do NEH, o estudo observou a maior incidência desses acidentes em pessoas do sexo masculino, com maior prevalência na zona rural. “Porém, é possível notar que também houve uma notificação de acidentes em zona urbana, apresentando uma diferença de apenas 12% da zona rural”, disse.

Isabella revela que, apesar da alta notificação desses acidentes nas duas zonas de habitação humana, a maior incidência desses acidentes não foi causada por acidentes de trabalho, como pode ser observado nos dados desse estudo e demais estudos semelhantes.

O artigo conclui que os principais animais peçonhentos notificados foram serpentes, escorpiões, aranhas e abelhas, sendo a região anatômica mais acometida os membros inferiores. As manifestações locais mais frequentes registradas foram dor e edema.

Isabella destaca que depois da implantação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica na unidade de saúde não foi registrado nenhum óbito por acidente com animal peçonhento. “Esses pacientes são acompanhados pela equipe médica, de enfermagem e pelo NVE, recebendo um atendimento de qualidade e com a garantia de que o protocolo do Ministério da Saúde vai ser seguido”, afirmou.

Julianna Adornelas (texto e foto)/Instituto Gênnesis

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