Educação Permanente realiza mais uma oficina para construção do PEEPS

Foto: Karim Alexandre

A oficina de elaboração do Plano Estadual de Educação Permanente da regional Centro Sul foi realizado no dia 1º de agosto, na sede da Escola Estadual de Saúde Cândido Santiago, em Goiânia. Além dos representantes dos 20 municípios que compõem a regional de saúde o debate teve também a participação da coordenadora da Escola Municipal de Saúde Pública de Aparecida de Goiânia, Ana Valéria dos Santos Barroso. Mesmo já estando envolvida com as discussões sobre Educação Permanente com a Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS – Sest/SUS, ela não poupou elogios à oficina regional.

Ana Valéria definiu como um trabalho grandioso e, ao mesmo tempo, de fácil compreensão a metodologia utilizada nas discussões. Para ela os participantes puderam participar ativamente e a percepção dos problemas com possíveis soluções foram levantadas de maneira tranquila, principalmente pelos gestores que estavam presentes. “Foi possível sanar todas as dúvidas sem qualquer dificuldade porque a discussão foi muito rica”, comentou. Para ela mesmo com o porte diferente entre os municípios ( Aparecida de Goiânia tem 600 mil habitantes e Varjão tem 4.000 moradores) muitos problemas são comuns e o debate é positivo para todos.

A coordenadora citou como exemplo a dificuldade que muitos municípios têm em realizar o levantamento de indicadores que ajudam na definição de ações e políticas de saúde. “Os municípios precisam aprender a trabalhar com indicadores”, afirmou. Para Ana Valéria a metodologia será utilizada também na construção do Plano Municipal de Educação Permanente de Aparecida porque ela indica o caminho da qualificação do trabalhador para melhorar a assistência prestada à população. “Os profissionais de saúde precisam aprender a fazer melhor, serem motivados e se comprometerem para que a excelência seja alcançada”, concluiu.

Gestores também participam

A secretária de saúde de Varjão, a enfermeira Cristiane Kelen da Silva, também participou da oficina e disse acreditar que o debate realizado na Sest/SUS vai ajudar a implementar uma política de educação permanente mais efetiva nos municípios. Ela considera a falta de qualificação e de comprometimento dos trabalhadores os principais problemas das unidades de saúde. As reclamações dos usuários vão desde a recepção até o trabalho de regulação e só a educação permanente e continuada pode resolver isso, afirmou.

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