Dia Estadual de Conscientização de Anemia Falciforme

O aposentado José Batista Filho tem 67 anos e ficou interessado em saber mais sobre anemia falciforme, assunto que estava sendo divulgado pela Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde-SPAIS, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás – SES-GO, nessa terça-feira, 19/06, na Praça Bandeirantes, no centro de Goiânia. “Já tive anemia e toda minha família tem. Só não sabia que existia esse outro tipo anemia e achei muito importante para a gente prevenir”, explicou ele.

José foi uma das várias pessoas abordadas pela equipe da SES-GO para divulgar informações sobre esta doença. A ação está sendo realizada no dia Estadual de Conscientização de Anemia Falciforme.

A equipe da SES-GO distribui panfletos e folders que explicam com uma linguagem simples as causas, sinais e sintomas da doença, assim como os locais adequados para atendimento. “A estratégia é usar uma linguagem popular para que toda a população, independente do nível de conhecimento, consiga entender e proceder em relação à doença”, explica Jeane Alves, representante da SPAIS. A expectativa é de que até o final do dia, a divulgação tenha alcançado mais de 300 pessoas.

Saiba mais sobre anemia falciforme

A anemia falciforme faz parte de um grupo de patologias hereditárias em que os glóbulos vermelhos assumem o formato de foice. As células morrem prematuramente, causando uma escassez de glóbulos vermelhos saudáveis (a anemia), e podem obstruir o fluxo sanguíneo, causando dor.

A doença falciforme pode se manifestar em várias formas. Algumas pessoas apresentam sintomas mais leves e outras mais graves. Os principais são: anemia crônica, icterícia, crises dolorosas e úlceras (feridas) nas pernas, próxima ao tornozelo. Normalmente estes sintomas aparecem a partir do sexto mês de vida.

Quando descoberta a doença, o paciente deve ter um acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral ao doente com anemia falciforme, por meio do qual terão tratamento por toda sua vida com uma equipe com vários profissionais treinados. Além disso, as crianças devem ter seu crescimento e desenvolvimento acompanhados, como normalmente é feito com todas as outras crianças que não tem a doença. ​

 

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