Desenho auxilia paciente a aliviar estresse de internação e ajuda no combate ao vício do cigarro

Claudimar Martins de Deus tem 37 anos e trabalha como cortador de eucaliptos em uma roça localizada próximo a Cumari, interior de Goiás. Há pelo menos um mês internado no Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG para tratar uma trombose, Claudimar desenvolveu uma habilidade que já tinha: desenhar.

Claudimar Martins de Deus tem 37 anos e trabalha como cortador de eucaliptos em uma roça localizada próximo a Cumari, interior de Goiás. Há pelo menos um mês internado no Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG para tratar uma trombose, Claudimar desenvolveu uma habilidade que já tinha: desenhar. Ele explica que desenhava uma vez ou outra, quando tinha tempo, mas que após a internação, está aperfeiçoando a técnica. Além disso, ele explica que o cigarro foi o motivo da trombose, e ele teve de parar de fumar.  “Por isso eu fiz um desenho retratando o cigarro, que é uma droga que mata aos poucos. Comecei a fumar há 20 anos e o cigarro me fez muito mal”, declarou.

Durante o período de internação, Claudimar já fez mais de 50 desenhos, a maior parte deles está fixada na parede da enfermaria, sob o seu leito. Muitos já foram dados de presente a pacientes e colaboradores que se interessaram em ficar com as pinturas. “Eu já desenhava quando tinha algum tempo, mas não é o meu forte. Mas aqui foi para distrair e aliviar a dor, passar o tempo, já que estou longe de casa e da família. Eu não pensava que os desenhos iam agradar tanta gente. Eu passo muitas madrugadas em claro com dores, e é um dos momentos que eu tiro para desenhar e aliviar um pouco”, explicou o homem que utiliza papel A4 e lápis de cor trazidos por amigos e por enfermeiros.

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