Depoimentos destacam importância de EPIs no Abril Verde do Huapa

Campanha iniciada na segunda-feira, 15, entra na segunda semana de atividades, com o objetivo de conscientizar os colaboradores contra acidentes de trabalho

O Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio do Serviço Especializado em Medicina e Segurança do Trabalho (Sesmt), deu continuidade nesta segunda-feira, 22, à programação do Abril Verde, campanha iniciada na segunda-feira, 15, para conscientizar os colaboradores contra acidentes de trabalho. A equipe promoveu atividades nos postos de trabalho e exibiu vídeos com depoimentos de colaboradores do Huapa que sofreram algum tipo de acidente de trabalho.

Segundo o Sesmt, de janeiro a dezembro de 2018, foram registrados 47 acidentes de trabalho no Huapa, número considerado baixo. A farmacêutica Flávia Ferreira entrou para essa estatística, após sofrer um acidente automobilístico, enquanto ia para o Huapa. “Mesmo não estando na unidade, foi considerado um acidente de trabalho. Mas não me machuquei, pois estava com o cinto de segurança. Diante desse acaso, comuniquei imediatamente o Sesmt, que me auxiliou e seguiu todos os protocolos estabelecidos nesses casos, o que é de suma importância, pois a minha saúde estava em jogo”, contou.

Já em outro vídeo, o condutor César Francisco Barbosa alertou sobre o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs). “Eu estava descendo a rampa de acesso das enfermarias ao centro cirúrgico, transportando um paciente na maca, sem os sapatos corretos, fornecidos pelo hospital. Num determinado momento, eu escorreguei. Mas, rapidamente, consegui manusear a maca e não sofri o acidente, nem deixei o paciente cair. Por isso, hoje defendo a utilização dos EPIs, pois, se eu estivesse utilizando-os, isso poderia ter sido evitado”, expôs.

Ainda durante toda a semana, a equipe do Sesmt vai visitar os colaboradores na unidade, em blitzes e treinamento, observando como estão trabalhando. “Nosso intuito não é punir. É educar e mostrar, de forma descontraída, que um simples deslize pode se tornar algo muito sério para o trabalhador”, explicou a coordenadora do Sesmt, Ana Flávia Soares.

 

Yasmine de Paiva (texto e foto), do IGH

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