Como parte do “Programa Goiás Mais Competitivo” a Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS está participando do “Programa Siga Bebê”, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde. Com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil por causas evitáveis, a Escola Estadual de Saúde Pública promoverá a qualificação dos profissionais do Sistema Único de Saúde-SUS no sentido de garantir qualidade ao atendimento na rede básica.

Ao todo serão 4 cursos que, de forma sequencial, vão garantir a “Qualificação dos profissionais da atenção primária à saúde na atenção ao pré-natal de baixo risco”, a “Qualificação dos profissionais das salas de parto em reanimação neonatal”, a “Qualificação dos profissionais do SAMU” e “SIATE em reanimação neonatal e em transporte neonatal”.
No caso do Curso de Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco serão treinados 1.500 médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família. Numa primeira etapa serão 600 profissionais das secretarias municipais de saúde dos 30 municípios prioritários onde foram constatadas as maiores taxas de mortalidade infantil. O número de vagas para cada cidade foi definido pela proporcionalidade do total de profissionais em cada etapa. As aulas serão divididas em presencial e à distância. Os professores serão escolhidos por chamada pública, cujas inscrições já estão abertas.
Nesta etapa os médicos e enfermeiros serão preparados para oferecer a assistência adequada às gestantes que se enquadram no pré-natal sem indicação de riscos de complicações no período gestacional. Na fase seguinte serão qualificados os profissionais que atuam nas maternidades, hospitais ou unidades de saúde que realizam partos. O conteúdo incluirá os cuidados com a mãe durante o trabalho de parto e ao recém-nascido, com técnicas indicadas para situações inesperadas.
Nos terceiro e quarto momentos a Escola de Saúde Pública capacitará os profissionais das unidades avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU e do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência – SIATE para o transporte e cuidados do recém-nascido com risco (prematuros, com má formações, com doenças congênitas, etc) para unidades de saúde com atendimento de média e alta complexidade.