Inovação compõe o conjunto de melhores estruturadas pela unidade do Governo de Goiás, com foco na humanização do atendimento

Os desafios da gestão hospitalar demandam um nível crescente de ferramentas de gerenciamento e de projetos que visam à melhoria contínua dos processos e, consequentemente, do atendimento ao usuário. Baseado nisso, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) implantou a Central de Transporte Interno de Paciente na unidade do Governo de Goiás na capital.

Com foco na automação e centralização do serviço de condução do paciente no hospital, a central é fruto do trabalho da equipe de profissionais que conduzem o programa de melhoria Valor para Saúde, que tem como objetivo a humanização da experiência do usuário no Crer, sob execução do Núcleo de Excelência em Operações da unidade de saúde. 

Essa inovação compõe o conjunto de melhorias estruturadas pela Superintendência de Gestão e Planejamento da organização social Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir), por meio de sua Gerência Corporativa de Projetos e Inovação. 
 
"O objetivo geral da Central de Transporte Interno de Paciente é redesenhar o modelo até então vigente no Crer com base nas diretrizes da Política Nacional de Humanização. Focada no acolhimento do paciente, na valorização do profissional, em uma gestão participativa e nos direitos do usuário, a central trabalha baseada na humanização e no acolhimento ao paciente, da admissão até a alta hospitalar", explica o encarregado pelo serviço, Mário Umberto Ferreira da Silva Filho. 
 
O uso da tecnologia da informação em prol do gerenciamento e da qualidade do serviço prestado possibilita uma remodelagem nos fluxos internos e estabelecesse um novo modelo de trabalho. Agora, os profissionais trabalham de forma integrada e em escalas de rodízio entre os setores. Para o maqueiro Wander Régis, a inovação é muito bem-vinda porque, para ele, "a necessidade dos pacientes muda, e as rotinas e processos diários também têm que mudar", avalia.
 
"A ineficiência do processo de transportes pode impactar significativamente nas rotinas hospitalares e, sobretudo, na experiência do usuário na instituição. A garantia da eficiência da ação de transportar um paciente passa pelo preparo da equipe e pelo adequado planejamento das fases envolvidas nesse processo. Por isso, nossa preocupação com a centralização e automação do serviço no Crer", detalhou o supervisor de Governança do Crer e gerente do projeto Valor para a Saúde, Daniel Paiva de Oliveira.
 
Sckarleth Martins (texto e fotos)/Agir