Credeq apresenta unidade para profissionais dos CAPS AD de Goiânia, Anápolis e Senador Canedo

Na manhã desta segunda-feira (4), o Credeq recebeu representantes psicólogos, diretores e coordenadores de Saúde Mental dos CAPS de Goiânia e CAPS AD de Anápolis e Senador Canedo. O encontro permitiu esclarecer aos profissionais sobre o encaminhamento de pacientes, conhecer o projeto terapêutico e a estrutura da unidade.

Na oportunidade, a Superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde (SPAIS), Evanilde Gomides, lembrou que agora os critérios para a internação dos pacientes estão mais acessíveis e reforçou a importância da parceria entre as unidades. “Estamos abertos para melhor discutirmos a possibilidade de inserir o Credeq dentro de uma rede, pois o usuário está lá fora e precisa de atenção. Por isso, precisamos otimizar este serviço. Nós não queremos criar um serviço que não tenha resolutividade, a nossa responsabilidade aqui é muito grande e vamos precisar da compreensão dos profissionais do CAPS”.

A assistente social Eleuza Mendes Mascarenhas, do CAPS AD de Senador Canedo, percebeu a importância do trabalho complementar entre o Credeq e o CAPS. “Temos que pensar que, se o paciente não está se adequando e não teve resultado no serviço oferecido pelo CAPS, pode ser que a unidade vai dar o suporte que o paciente precise. Eu penso que o Credeq vai ser um trabalho relevante junto ao CAPS. Lógico que não teremos internações constantes, mas em casos que são realmente necessárias para o usuário”, disse.

Eleuza lembrou ainda que depois deste tratamento no Credeq, o paciente deve retornar às unidades do CAPS para o acompanhamento do paciente. “A partir de agora vamos começar a encaminhar os pacientes com alguns critérios e daqui uns meses quem sabe poderemos avaliar melhor o desenvolvimento”, pontuou a assistente social.

Para o diretor técnico do Credeq, Tiago Batista de Oliveira, um dos indicadores efetivos que se avaliou nesse trabalho foi a vinculação dos pacientes à rede de atenção psicossocial. De acordo com ele, a maioria dos dependentes químicos em estados mais graves hoje não estão inseridos na rede. “A partir do momento que o usuário que nunca tinha buscado ajuda passa a procurar o CAPS ou o Credeq para fazer parte, identificamos então algo positivo neste trabalho até agora. Não é intenção do Credeq substituir a assistência do CAPS, mas temos ambulatórios que podem dar este suporte pois é um hospital especializado em tratamento de dependentes em crack, álcool e outras drogas. É uma estratégia nova, porém do ponto de vista médico e não só do acolhimento”, explicou.

Na oportunidade, Tiago comentou que em casos mais graves geralmente não se vinculam aos CAPS, e as famílias acabam buscando internação em clínicas particulares ou em comunidades terapêuticas que não são unidades de saúde. “Embora a modalidade essencial para estes pacientes mais graves de álcool e outras drogas seja a internação, vale ressaltar que hospitais psiquiátricos não são programados para tratar especificamente de dependência química”, disse o diretor técnico.

Os profissionais finalizaram o encontro com um almoço servido no refeitório do Credeq, após visita em parte da estrutura.

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