Conselho Excelência das OSS visita hospitais estaduais

Representantes do Conselho de Excelência das Organizações Sociais de Saúde (Ceoss) iniciaram uma rodada de visita às unidades hospitalares da rede própria da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). O Conselho existe desde 2014 e teve como idealizador, e primeiro presidente, o ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz (in memorian); atualmente tem como presidente, o secretário de Estado da Saúde Leonardo Vilela.

De acordo com o secretário-executivo do Conselho Thiallu Guiotti, as visitas visam à aproximação in lococom as gestões hospitalares, a fim de estreitar a interlocução e ajustar as diversas demandas tanto de transparência e fiscalização, quanto de produção, qualidade e eficiência na assistência médico-hospitalar prestada nas 17 unidades hospitalares do Complexo Estadual de Serviços de Saúde por OSS contratadas.

Dezesseis órgãos fiscalizam as OSS segundo Thiallu Guidotti, e o conselho não é mais um fiscalizador, mas um propulsor da evolução do modelo. “Queremos contribuir com a melhoria da assistência prestada nos hospitais” explica ele.

As visitas dessa quinta-feira,15 de março, foram no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Anuar Auad, e em seguida, no Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada, onde diretores das unidades e das OSS foram convidados para a próxima reunião ordinária do Ceoss. A reunião será no dia 22 março  às  9 horas na Secretaria de Estado da Saúde.

Evolução – No HDT, os gestores explicaram a missão principal da OSS Instituto Sócrates Guanaes que é salvar vidas, tendo como premissa a organização dos processos de trabalho, a evolução técnico-científica e a educação continuada.  “O Conselho de Excelência das OSS é uma grande iniciativa, entusiasticamente apoiada desde o início pelo ISG, uma vez que se propõe a ser uma esfera de congruência dos mesmos objetivos que temos, como contratados do poder público para a oferta da melhor assistência possível”, esclareceu Aline Oliveira  diretora geral do HDT.

A diretora regional do IGH Rita Leal disse que entende o Conselho como um elemento de aglutinação. “Participei de uma reunião com o saudoso professor Nion e vi que esse era o desejo dele com o Conselho. Hoje, a fiscalização sobrecarrega demais a gestão, pois muitas vezes as demandas se sobrepõem; diuturnamente estamos respondendo as mais diversas demandas que se repetem e percebemos desta forma,  que muitas vezes elas não são nem mesmo compreendidas pelos demandantes”, explica ela. Para Rita Leal, engessar o modelo, atrelando a ele todas as obrigações da lei 8666, compromete a eficiência e ressuscita amarras que as Oss vieram pra superar, no desafio diário de oferecer assistência de qualidade aos usuários do SUS.

“Vamos promover um diálogo constante a fim de garantir a transparência, sem perder a eficiência do atendimento dos hospitais sob responsabilidade do estado”, disse Guiotti.

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