CONASS elogia programa Mais Saúde Para Goiás

A Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais) realiza hoje, 17, e amanhã, 18, no Hotel Kananxuê, em Goiânia, a 4ª Oficina de Planificação da Atenção Primária à Saúde em Goiás, com o tema Vigilância em Saúde. A oficina tem o objetivo de qualificar os profissionais da SES-GO e dos municípios, principalmente os que atuam nas equipes de saúde da família (ESF), para a necessidade de integração entre as ações da vigilância em saúde (VS) e da atenção primária à saúde (APS).

A capacitação é uma atividade do programa Mais Saúde Para Goiás, que busca ampliar o acesso à atenção primária, aumentar a cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) e reduzir a mortalidade infantil. O Mais Saúde integra o programa Goiás Mais Competitivo, que pretende melhorar os indicadores econômicos e sociais do Estado.

Ministrada pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), a oficina trouxe a Goiânia os consultores e facilitadores Ângela Leite e Nereu Henrique Mansano, que avaliaram o trabalho desenvolvido até o momento, tendo como referência 7 municípios-laboratório da Regional do Entorno Sul. Ângela Leite considera a iniciativa de Goiás “grandiosa”, pelo fato da planificação ser proposta para todos os 246 municípios. “A gente não vê isso. Normalmente, os projetos são voltados para apenas uma região, não para o Estado inteiro. Goiás está de parabéns, está fazendo uma coisa inovadora e muita corajosa”, diz.

Ela informou que os frutos já estão sendo colhidos nas cidades de Luziânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Valparaíso, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas e Novo Gama. Esses municípios integram a Regional de Saúde Entorno Sul e contam com a tutoria do CONASS.

Nessas cidades, os trabalhos das equipes de vigilância e de saúde da família já estão mais integrados e elas elaboram juntas um plano de ação mensal, que é analisado e avaliado pelo Conselho. O plano em andamento dá origem a um novo plano de trabalho e assim, sucessivamente. Segundo Ângela Leite, esse modelo garante continuidade das ações e facilita a elaboração de planos importantes, como o de operacionalização da imunização e o bloco de horas dos profissionais de saúde.

A Gerente de Atenção à Saúde da SES-GO e Coordenadora Pedagógica da Planificação – Marisa Aparecida de Souza e Silva – diz que nada passa despercebido e cita a imunização como exemplo. “Se detectamos que a cobertura não está satisfatória, temos que descobrir a causa. Se é falta de vacina, de geladeira, de divulgação, de profissional. Nada deve ficar sem explicação”. Ela frisa que o objetivo do Estado é ajudar os municípios a melhorar seus planos de ação e, com isso, melhorar os indicadores de saúde do Estado como um todo.

Para o assessor técnico do CONASS responsável pela área de epidemiologia – Nereu Henrique Mansano – é consenso que existe a necessidade de mudar os processo e as formas de trabalho das equipes de vigilância e da atenção primária, aumentando e dividindo as responsabilidades, em sintonia com as necessidades atuais, com mais doenças crônicas. “Nessas condições (crônicas), há uma demanda de continuidade do cuidado, nada é resolvido em uma ou duas consultas”, explica.

Nereu Mansano reconhece que “falar é fácil” mas está otimista com o andamento dos trabalhos em Goiás. Ele percebe que os profissionais se responsabilizam pela população sob seus cuidados e esse engajamento é muito importante no êxito das ações de acompanhamento, avaliação e tratamento.

A 4ª Oficina de Planificação da Atenção Primária à Saúde em Goiás, com o tema Vigilância em Saúde, segue até amanhã, 18, às 17h, com trabalhos em grupo, estudo de casos, dramatizações, plenárias, seminários e elaboração de planos de trabalho.

A oficina é uma atividade do programa Mais Saúde Para Goiás, que tem os objetivos de ampliar o acesso à atenção primária, aumentar a cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) e reduzir a mortalidade infantil. O Mais Saúde integra o programa Goiás Mais Competitivo, que pretende melhorar os indicadores econômicos e sociais do Estado.

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