Comunicação é tema de encontro para comunidades terapêuticas de Goiás

O Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (GEED), por meio da Gerência Técnica e Operacional (GTO), realizou nesta quinta (27) e sexta-feira (28), a “Oficina de Comunicação Empática” para as comunidades terapêuticas. A dinâmica envolveu monitores, psicólogos e assistentes sociais de CTs de Goiás com o objetivo de ampliar suas perspectivas, de maneira a humanizar as relações. Nessa perspectiva, para as facilitadoras convidadas e a direção geral do GEED, a prática gera conexão com o outro, resgatando o que há de mais genuíno nas pessoas: suas emoções, seus valores e a capacidade de se expressarem com autenticidade.

Para as facilitadoras – a especialista em Comunicação não violenta, Regina Campos, e a especialista em formação nessa mesma área, Denise Ribeiro Deus –, os grupos foram participativos e a troca de experiências os levou a uma reflexão importante sobre o tema: a escuta empática e a comunicação não violenta são treino. “A proposta se baseia em quatro pilares: a observação, o sentimento, a necessidade e a forma que você faz o pedido”, enfatizam ao explicarem que essa ferramenta é também ser empático com o próximo e com a sua própria vulnerabilidade.

O curso, inicialmente formado por 20 participantes, visa facilitar uma habilidade que aumente a disposição de escutar, compreender, cooperar, reconhecer e aceitar as diferenças e, consequentemente, focar nas necessidades de todos. “Através dessa atividade, partilhamos diferentes informações, tornando o ato uma atividade essencial para a vida em sociedade, um instrumento de integração, de troca mútua e desenvolvimento”, disse a gerente do GEED, Meire Incarnação.

Pesquisadores indicam que essa vivência no cotidiano do profissional de saúde, a partir de uma comunicação inadequada, reflete em cuidado inseguro, contribuindo para resultados danosos. A proposta do Workshop em Comunicação Empática elaborada pelo GEED busca ampliar o conhecimento e aumentar as reflexões sobre o tema, fator imprescindível no processo de cuidar do outro.

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