Comitiva da Saúde visita complexos reguladores da Bahia e Santa Catarina

Técnicos conheceram as instalações e as experiências positivas dos processos regulatórios em outros estados

Para se aproximar dos processos utilizados por um Complexo Regulador eficiente e que atenda as necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o superintendente de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Sandro Rodrigues, e equipe realizaram visita técnica à Central Estadual de Regulação (CER) dos estados da Bahia e de Santa Catarina na última semana.

O serviço de regulação de vagas nesses estados é de responsabilidade das secretarias estaduais de Saúde, que conseguiram aperfeiçoar softwares para operacionalizar e facilitar o atendimento nas unidades de saúde. Além do superintendente, o assessor técnico Fernando Jesus Lemes e a gerente de Tecnologia da Informação, Lara de Castro, também conheceram as instalações da regulação desses Estados.

Em Goiás, a regulação de vagas é de responsabilidade predominantemente dos municípios, o que dificulta a transparência na gestão das vagas e a oferta desses serviços aos usuários. Atualmente, cada município utiliza um sistema de solicitação de vagas diferente, o que inviabiliza a unificação na busca por vagas em Goiás. “Estamos em um Estado grande, com muitas cidades. Precisamos igualar o acesso aos serviços para todos os goianos, seja ele do interior ou da Capital. O que vemos hoje é que quem mora em Goiânia tem acesso mais fácil aos serviços de saúde, pois, sua localização colabora para essa facilidade”, destacou Sandro Rodrigues.

Para o superintendente da SES-GO, a visita a estados da região Sul e Nordeste foi fundamental para conhecer as complexidades existentes em um processo de implantação de uma central de regulação. “Fomos conhecer os serviços e pegar experiências exitosas nesse processo. Queremos organizar esses fluxos e precisamos conhecer as dificuldades que foram superadas, para que a gente não cometa os mesmos erros”, afirmou.

Bahia

Para a comitiva da SES-GO, os serviços de saúde da Bahia são bem parecidos com os de Goiás. Por lá, os atendimentos estão concentrados na capital e a população do interior precisa se deslocar para ter acesso. “Assim como em Goiás, na Bahia os serviços são ofertados majoritariamente na capital. Nesse sentido, é necessário pensar no atendimento conforme a necessidade das pessoas e não conforme sua localidade de moradia”, explicou Sandro Rodrigues.

Um telão para monitoramento em tempo real da regulação está instalado na sala do secretário de Saúde do Estado da Bahia, o que auxilia nas tomadas de decisão do gestor. Ele ampliou a rede com mais mil leitos e implantou novos parques de imagem com ressonâncias e tomografias em diferentes regiões do Estado.

O assessor técnico da SES-GO, Fernando Jesus, avaliou que o acesso do secretário ao que acontece na regulação é importante para trazer transparência ao serviço. “Esse telão permite que o gestor tenha acesso ao que está acontecendo na regulação e cobre produtividade e resolutividade da equipe responsável por essas vagas”, pontuou.

Santa Catarina

Durante a passagem pelo estado de Santa Catarina, os serviços ambulatoriais foram o que mais chamaram atenção. Por lá, a regulação das consultas especializadas e a participação do tele-saúde são inovações eficientes para os usuários do SUS. No tele-saúde, o médico assistente tem acesso ao especialista, que orienta o atendimento e consegue filtrar os encaminhamentos conforme a real necessidade de cada paciente. Para o Sandro Rodrigues, esse serviço torna o atendimento moderno e eficaz. “Com essa inovação no atendimento houve uma redução de cerca de 80% nos encaminhamentos para especialistas e o tratamento foi realizado já no primeiro atendimento, diminuindo custos para o Estado e para os pacientes que não precisaram se deslocar”, observou. Outro diferencial em Santa Catarina é que o processo é transparente porque as filas de esperas estão disponíveis no site da secretaria e conta com a supervisão do Ministério Público Estadual.

Felipe Cordeiro, da Comunicação Setorial

 

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