Colaboradores do HGG recebem segunda dose da vacina Coronavac

Ao todo, 1.062 profissionais da unidade do Governo de Goiás foram vacinados – 52 deles, que ainda não haviam recebido o imunizante, receberam a primeira dose

Profissional da unidade do Governo de Goiânia recebe a segunda dose da vacina Coronavac

A segunda dose da vacina Coronavac contra o coronavírus chegou na sexta-feira, 26, ao Hospital Estadual Alberto Rassi, unidade do Governo de Goiás. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), foram vacinados 1.062 colaboradores, de todos os grupos de profissionais que atuam na unidade — 52 deles, que ainda não haviam recebido a primeira dose do imunizante, também tiveram a oportunidade de serem vacinados, e, posteriormente, serão imunizados com a segunda dose posteriormente.
 
Para enfermeira Cinthia Morais de Oliveira, que é supervisora no Centro de Terapia Intensiva do HGG e trabalha na unidade há oito anos, receber a segunda dose da vacina contra o coronavírus foi uma alegria muito grande. "Esse é um momento histórico que, com certeza, vai ficar para eternidade. Ser imunizado neste momento, no nosso ambiente de trabalho, junto com tantos colegas, é realmente de Deus". 

Cinthia alerta às pessoas, principalmente os idosos que são dos grupos prioritários e ainda têm  algum receio em receber o imunizante. "Procurem uma unidade de saúde do seu município, tenham consciência de que esse ato salva a sua vida e a de quem convive com você, porque o quanto antes todos estivermos vacinados, conseguiremos sair dessa pandemia. Confiem na ciência", ressaltou.
 
Sandra Maria Viana é deficiente visual e trabalha há 20 no HGG como telefonista. Na sexta-feira, ela foi uma das colaboradoras que recebeu a segunda dose da vacina com um sorriso de orelha a orelha. 

"Para mim é uma satisfação, porque sei quantas pessoas gostariam de estar imunizadas neste momento, mas, infelizmente, ainda não há doses suficientes para toda a população. Por isso, eu estou muito feliz, principalmente por saber que vou continuar cumprindo o meu papel de forma segura, podendo atender melhor e ajudar ainda mais a população", disse.
 
A diretora de enfermagem do HGG, Natálie Alves, enfatiza que, apesar de o hospital não ter sido designado para o tratamento da covid-19, foi escolhida pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) para ser retaguarda da urgência, o que torna a imunização extremamente necessária. 

"O HGG recebe pacientes dos Cais, UPAs, Ciams e, no momento que é feita a admissão, mesmo que eles venham regulados para o tratamento, não é possível descartar a contaminação por covid ou não."
 
Natálie também reforça que o princípio básico da vacinação é reduzir a contaminação pelo vírus e a gravidade dos pacientes. "Consequentemente, isso reduz a sobrecarga da rede de saúde, mantendo os profissionais na linha de frente, reduzindo os afastamentos por suspeita de Covid-19", explica a diretora.

Thalita Braga (texto e foto)/Idtech

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